quarta-feira, 19 de novembro de 2008

A Autonomia, Gestão, Organização e Funcionamento da Escola Pública


Reflexão


A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, 9394/96 prevê que os estabelecimentos de ensino – respeitadas as normas comuns e as de seus sistemas de ensino terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica. Esta contará com a participação dos profissionais da educação, que deverão ainda definir e cumprir plano de trabalho para concretizá-lo.
A perspectiva democrática se dá através da participação, isto é, quando todos os segmentos caminharem juntos na luta por uma escola igualitária para todos.
A construção da gestão democrática, o planejamento participativo é instituído como instrumento, ferramenta que possibilita a vivência da prática democrática, implicando já, em primeira instância, em compromisso, responsabilidade, autonomia e distribuição de poder.
A participação em uma sociedade democrática como membro responsável exige que produzam mudanças e inovações na organização da escola. Mudanças estas para melhorá-la e aperfeiçoá-la.

“Participar significa que todos podem contribuir com igualdade de oportunidades, nos processos de formação discursiva da vontade”. Explicam: “participar consiste em ajudar a construir comunicativamente o consenso quanto a um plano de ação coletiva”. (GUTIERREZ E CATANI, in: FERREIRA, 2000, p.62).

Cada proposta e o projeto político pedagógico retratam a identidade da escola. A educação deve ser vista como um todo, e não deve haver distinção entre as maneiras de ensino e as aprendizagens devem ter como foco principal, o crescimento e o desenvolvimento do aluno.
O projeto pedagógico tem duas dimensões, como explicam André (2001) e Veiga (1998): a política e a pedagógica. Ele "é político no sentido de compromisso com a formação do cidadão para um tipo de sociedade" (André, p. 189) e é pedagógico porque "possibilita a efetivação da intencionalidade da escola, que é a formação do cidadão participativo, responsável, compromissado, crítico e criativo". Essa última é a dimensão que trata de definir as ações educativas da escola, visando à efetivação de seus propósitos e sua intencionalidade (Veiga, p. 12). Assim sendo, a "dimensão política se cumpre na medida em que em que ela se realiza enquanto prática especificamente pedagógica".(Saviani,Veiga,2001,pag13).
A construção do projeto envolve um conjunto de aprendizagens, reflexões, ações e relações, estas são somadas ao trabalho pedagógico, administrativo, financeiro e da comunidade escolar. Todos esses esforços são necessários para estruturar o PPP da escola, Hernández (2001) ressalta ainda que esse esforço possibilita a organização ou reorganização do currículo escolar.
O Regimento Escolar é o documento, discutido e aprovado pelos seus participantes e que reúne as "Normas Regimentais Básicas" descrevendo as regras de funcionamento da instituição e para a convivência das pessoas que nela atuam. O Regimento Escolar, enquanto documento administrativo e normativo fundamenta-se nos propósitos, princípios e diretrizes definidos na PROPOSTA PEDAGÓGICA da escola, na legislação geral do país e, especificamente, na legislação educacional. Por ter caráter de documento legal, sua vigência (ou modificação) só passam a valer, como muitas leis comuns, a partir do primeiro dia do ano seguinte à sua elaboração ou modificação.
A modificação do Regimento Escolar deve obedecer às mesmas normas que a modificação da legislação comum, não se podendo, simplesmente, suprimir ou anexar novo texto, sem observar expressamente o que foi substituído, suprimido ou acrescido.
A construção, manutenção e bom funcionamento das relações entre escola, família e comunidade requerem antes de qualquer coisa uma liderança escolar forte e democrática.
É o compartilhamento da gestão na escola, distribuída entre todos os segmentos envolvidos, que vai caracterizar uma gestão intensamente participativa, capaz de atender as necessidades dos alunos no processo ensino aprendizagem mais amplos: aquele que além de construir conhecimentos também prepara para a vida pessoal e profissional e para o exercício da ética e cidadania.
Saber envolver a família e a comunidade, respeitando suas opiniões, discutindo democraticamente suas idéias e aspirações e promovendo a realização de um trabalho integrado são requisitos indispensáveis ao exercício da liderança compartilhada e competente em gestão escolar.
A autonomia é uma conquista coletiva defendida por todos os segmentos envolvidos com a escola.
Torna-se autônoma a escola que, primeiro, situa e adapta seu projeto pedagógico à realidade local, incorporando e buscando compreender os valores culturais, as práticas sociais, os costumes e manifestações artísticas de sua comunidade, adquirindo uma identidade.
Em toda comunidade escola didático-administrativa, a meta precisa ser a autonomia, pois esta conquista significa o sucesso da escola e o conseqüente objetivo maior de sua existência: o sucesso do estudante e a formação integral do cidadão.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Relfexão sobre o Projeto de Aprendizagem



A nossa primeira aula presencial do quinto semestre da Interdisciplina do Seminário Integrador V fomos desafiadas a formular questões que gostaríamos de estudar ou se pesquisar partindo das Ciências Naturais. Selecionamos muitas, nos separamos por grupos onde havia o mesmo interesse pela questão de investigação já definida. Inicialmente pensei que era simplesmente fazer como estávamos acostumadas, ou seja, pesquisar e publicar em seguida o resultado.
A nossa questão foi essa: Como os rios podem se regenerar da poluição? Eis a questão: o grupo acostumado a se reunir e definir tudo logo ficou um pouco receoso, como iríamos seguir a diante? Foi então que orientadas pelo professor Crediné e a tutora Simone que começamos a dar seguimento ao nosso PA.
Havia uma certa resistência por parte do grupo em debater, discutir e refletir sobre as questões on line, mas foram vários encontros pelo MSN, por e-mails e pelo fórum e ainda dois presenciais até que definimos as questões quanto ás dúvidas temporárias e as certezas provisórias. O grupo trabalhou intensamente, cada um fez a sua parte e também a interação e a participação de ambos fizeram à diferença. Para que um trabalho em grupo dê certo é preciso acatar as idéias de ambos e respeitar cada um do seu jeito.
Hoje, já posso afirmar que o uso da tecnologia facilita muito o trabalho, mas deve haver a participação, o interesse a disponibilidade.
Quanto à questão escolhida pelo grupo, estamos tendo a oportunidade de aprender muito. A cada nova pesquisa uma nova surpresa. Quando o professor Crediné disse; calma, não vamos ter pressa de concluir, ele tinha razão, pois o importante são os caminhos para se chegar lá e sentir o gosto pelo desenvolvimento do trabalho. É um processo continuado. São tantas coisas interessantes a respeito da poluição dos rios que levaria tempo para descobrir...
Acredito que trabalhar com o currículo com PA pode ser viável, mas teríamos que adaptar de acordo com a série. Trabalhar muito a questão do grupo e dar oportunidade para o aluno escolher conforme seu interesse em aprender.

Projeto de Aprendizagem


Conscientização e Ação

Se continuarmos tratando a natureza de maneira irresponsável, o futuro nos reservará um mundo devastado e sem recursos. Podemos ter um bom futuro, em paz com a natureza, desde que encontremos o equilíbrio entre as necessidades humanas e a capacidade de recuperação ambiental (auto-sustentação).
Não vale a pena quebrar para depois consertar, poluir para depois limpar.
O grande contraste social e econômico distancia o homem da condição de cidadão e do conhecimento ecológico. Um caminho importante é a educação: para a formação da consciência ecológica, para a vida em harmonia com a natureza e para a convivência solidária entre as pessoas.
Na prática podemos fazer muitas coisas, como economizar água tratada, utilizar menos detergente, jogar o lixo no lugar certo, plantar árvores, respeitar o ciclo da água, usar a água limpa com economia, gastar somente o necessário, denunciar as empresas que poluem, denunciar ocupações clandestinas que estejam despejando esgoto e lixo nos mananciais, cobrar dos governantes a criação e
cumprimento de leis que protejam a natureza etc.
Conscientizar a população para as questões ecológicas é importante para a conquista de um futuro com água potável e com saúde para toda a humanidade.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Gestão Democrática


GESTÃO não é só questão administrativa onde as decisões ficam atreladas a uma minoria, mas devem ocorrer encontros entre todos os segmentos para que tenham a oportunidade de ajudar a decidir o que é melhor para a escola.Participar é fazer a diferença e temos que ter em mente que a efetivação da GESTÃO DEMOCRÁTICA só é válida quando todas as equipes caminham juntas numa construção coletiva de objetivos, estratégias e ações concretas que nortearão todo o processo educativo.O processo pode ser demorado, mas quando concretizado, família, escola e sociedade serão beneficiadas.

A Escola Tradicional, Nova e Atual



A escola hoje é uma das principais instituições sociais responsáveis por fazer a mediação entre o sujeito e a sociedade. Ao transmitir a cultura e também modelos sociais, permite que ao indivíduo humanize-se, socialize-se e eduque-se. Dessa maneira, vão construindo sua identidade, já que aos poucos vai se apropriando de valores transmitidos, compartilhados e cultivados pela escola.
No entanto, não foi sempre assim, todos os adultos ensinavam a partir da experiência pessoal, aprendia-se fazendo.
A partir da idade Média a educação tornou-se um produto da escola. Pessoas se especializavam na tarefa de transmitir o saber e espaços foram sendo criados para essa atividade. A escola era direcionada a elites, nobres e burgueses.
Com as revoluções do século XX, a educação se universalizou e passou a atender a todas as crianças da sociedade. Além de expandir a rede escolar, outro objetivo dos educadores era formar a consciência nacional e patriótica do cidadão.
De 1930 a 1937, com a industrialização e o fortalecimento do Estado-nação, a educação ganhou importância, e o governo começou a se preocupar em organizá-la
Neste sentido a escola, por muito tempo, foi um espaço onde o ensino era centrado no professor, pois acreditava-se que era o detentor do saber. O professor exercia ação repressora, autoritária e coerciva. O trabalho individualizado, a atenção, a concentração e a disciplina eram características desta escola tradicional.
O movimento da Escola Nova, no Brasil, nos anos 20 do século passado, veio questionar a educação da escola tradicional e inovar, propondo uma escola onde o aluno fosse ouvido e que este espaço fosse local de formação de um homem novo. Escolanovismo, era o termo referente ao movimento de mudança da educação tradicional o qual enfatizava o uso de métodos ativos de aprendizagem, de trabalhos em grupo,colocando a criança como o centro do processo de aprendizagem.
Piaget então consolida a teoria evolutiva da criança.
Já a Escola de Hoje,é o local de relacionar-se com o outro e com o conhecimento, onde o sujeito organiza e interpreta tudo o que acontece em relação ao mundo interno e externo. Neste sentido, as transformações vão acontecendo, exige do ser humano rapidez, flexibilidade, formação e desenvolvimento para acompanhá-la. Para isso, a educação também deve transformá-la.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Projeto de Aprendizagem



Favorece a aprendizagem de cooperação, com trocas recíprocas e respeito. Penso que a prioridade não é o conteúdo em si e a principal proposta é aprender conteúdos por meio de procedimentos que desenvolvam a própria capacidade de continuar aprendendo, num processo de construção. Mas como avaliar? O mais importante é observar as relações que o aluno consegue estabelecer através do uso da informática. Há a interação onde ficam registradas as trocas que podem ser mensagens, fóruns, textos, emails, debates, conversas... Tanto para o aluno como para o professor é possivel verificar e acompanhar cada passo do trabalho onde as descobertas, reflexões e o desenvolvimento deste é partilhado pelo grupo. Podemos observar tudo isso quando acessamos as páginas abertas pelos grupos.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

FUNDEB



Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação

(FUNDEB) entrou em vigor em janeiro de 2007 por Media Provisória e foi regulamentado em junho do mesmo ano pela lei nº 11.494/2007. Ele substituiu o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (FUNDEF), que abrangia apenas o Ensino Fundamental. Em 2009, quando a implantação estiver completa, o FUNDEB atenderá 47 milhões de alunos de creches, educação infantil, ensino fundamental e médio, educação especial e educação de jovens e adultos. O fundo ficará em vigência até 2020. Ele é composto na quase totalidade por recursos dos estados e municípios. Quando a arrecadação não atinge o valor mínimo por aluno, definido nacionalmente, o governo federal libera verba a título de complementação. Em 2009, serão disponibilizados R$ 4,5 bilhões. O valor é distribuído de acordo com o número de alunos matriculados nas redes estaduais e municipais, estabelecido pelo Censo Escolar. Mais da metade do dinheiro (60%) destina-se à remuneração de professores. O restante é aplicado em outras despesas de manutenção e desenvolvimento da Educação Básica. Para fiscalizar a aplicação dos recursos, os municípios se organizam em conselhos.


quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Regimento Escolar


REGIMENTO ESCOLAR é o documento, discutido e aprovado pelos seus participantes e que reúne as "Normas Regimentais Básicas" descrevendo as regras de funcionamento da instituição e para a convivência das pessoas que nela atuam.O REGIMENTO ESCOLAR, enquanto documento administrativo e normativo, fundamenta-se nos propósitos, princípios e diretrizes definidos na PROPOSTA PEDAGÓGICA da escola, na legislação geral do país e, especificamente, na legislação educacional.Por ter caráter de documento legal, sua vigência (ou modificação) só passam a valer, como muitas leis comuns, a partir do primeiro dia do ano seguinte à sua elaboração ou modificação.A modificação do REGIMENTO ESCOLAR deve obedecer às mesmas normas que a modificação da legislação comum, não se podendo, simplesmente, suprimir ou anexar novo texto, sem observar expressamente o que foi substituído, suprimido ou acrescido.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Projeto Político Pedagógico


O projeto pedagógico tem duas dimensões, como explicam André (2001) e Veiga (1998): a política e a pedagógica. Ele "é político no sentido de compromisso com a formação do cidadão para um tipo de sociedade" (André, p. 189) e é pedagógico porque "possibilita a efetivação da intencionalidade da escola, que é a formação do cidadão participativo, responsável, compromissado, crítico e criativo". Essa última é a dimensão que trata de definir as ações educativas da escola, visando à efetivação de seus propósitos e sua intencionalidade (Veiga, p. 12). Assim sendo, a "dimensão política se cumpre na medida em que em que ela se realiza enquanto prática especificamente pedagógica" (Saviani, cit por Veiga, 2001, p. 13).
A construção do projeto envolve um conjunto de aprendizagens, reflexões, ações e relações, estas são somadas ao trabalho pedagógico, administrativo, financeiro e da comunidade escolar. Todos esses esforços são necessário para estruturar o PPP da escola, Hernández (2001) ressalta ainda que esse esforço possibilita a organização ou reorganização do currículo escolar.




terça-feira, 7 de outubro de 2008

Organização do Ensino Fundamental


Concepções Normas de Currículo e de Avaliação


A Lei de diretrizes e bases da educação nacional, 9394/96 prevê que os estabelecimentos de ensino – respeitadas as normas comuns e as de seus sistemas de ensino terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica. Esta contará com a participação dos profissionais da educação, que deverão ainda definir e cumprir plano de trabalho para concretizá-lo.
Cada proposta e o projeto pedagógico retratam a identidade da escola.
A educação deve ser vista como um todo, e não deve haver distinção entre as maneiras de ensino o ensino e a aprendizagem devem ter como foco principal, o crescimento e o desenvolvimento do aluno.
Com base na leitura do texto: Organização curricular da escola e avaliação da aprendizagem, o currículo é o coração da escola. Porém posso afirmar ainda que o currículo seja o espelho da escola.
Através dele podemos ver tudo o que é desenvolvido na escola, refletindo diretamente no aluno.
Infelizmente, em muitas escolas as normas relacionadas com avaliação não acompanham o ritmo de trabalho do corpo docente. Com isso quero dizer que no papel está uma coisa e na muito prática é outra. É importante a participação de todos os segmentos quando a elaboração do Projeto (PPP), que é o documento de extrema importância para o funcionamento da escola e tem como objetivo guiar e dar base ao professor para que ele exerça da melhor maneira a sua função. Na escola onde eu trabalho vejo a necessidade de mudança na elaboração do PPP, pois conforme (VEIGA, 2005), O PPP está sempre em construção, tem dia certo para iniciar, mas não para acabar

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Aprendizagem na Vida Adulta


A aprendizagem ocorre ao longo da nossa vida. É um processo que nos permite adquirir algo novo a qualquer idade. Desde o nascimento já somos incentivados a aprender. A aprendizagem resulta da relação com o outro.
Sendo assim os adultos trazem consigo toda uma bagagem de experiências que na hora de acrescentar novos aprendizados aproveitam as que já tem acrescentando mais e mais. Cada indivíduo tem características próprias de aprendizagem e na relação professor/aluno-adulto é importante que o professor conheça tais características para que se tenha um bom aproveitamento neste aprendizado e também haja o desejo de aprender como sendo as inquietações que adultos e crianças sentem em diversos momentos da vida, resultantes em questionamentos que contribuem significativamente para a construção de seu saber, de seu conhecimento humano pessoal e social.
Segundo Jean Piaget, as crianças constroem o conhecimento a partir de suas ações exploratórias sobre o meio ambiente, ocorrendo então o desenvolvimento cognitivo. Assim sendo, a aquisição de conhecimentos depende tanto das estruturas cognitivas do sujeito como de sua relação com o objeto.
Para Piaget o desenvolvimento humano obedece a certos estágios hierárquicos que decorrem desde o nascimento até mais ou menos 16 anos.
O construtivismo, mediação entre o sujeito e o objeto deve ser entendido como um processo em construção do conhecimento, onde o professor e o aluno descobrem juntos que podem recriar ou reconstruir.
O professor hoje, não é mais o detentor do conhecimento. O trabalho em conjunto, cooperativo vem de encontro com as necessidades dos alunos na busca da construção do conhecimento e o professor entra como mediador/orientador. Quando mais o aluno interage mais desenvolve o conhecimento.
Cabe a nós, professores transformar a vivencia dos alunos em aprendizagem. Para que isso aconteça devemos: conhecer, desafiar e entender que a aprendizagem é um processo onde o professor e alunos criam situações que possam desencadear autonomia.A relação professor/aluno deve ser de muito afeto onde o amor, respeito e a confiança entre ambos devem ser recíprocos. Um transfere suas emoções para o outro refletindo assim na aprendizagem escolar.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Projetos de Aprendizagem


COMO SE INICIA UM PROJETO PARA APRENDER?

Usamos como estratégia levantar, preliminarmente com os alunos, suas certezas provisórias e suas dúvidas temporárias. E por que temporárias? Pesquisando, indagando, investigando, muitas dúvidas tornam-se certezas e certezas transformam-se em dúvidas; ou, ainda, geram outras dúvidas e certezas que, por sua vez, também são temporárias, provisórias. Iniciam-se então as negociações, as trocas que neste processo são constantes, pois a cada idéia, a cada descoberta os caminhos de busca e as ações são reorganizadas, replanejadas.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Psicologia da vida adulta


Ainda sobre Maturana...

A teoria de Maturana fundamenta-se na linha de pensamento que a vida se mantém pelas relações de seus elementos formadores e é moldada pela influência do ambiente em que está inserida.O conhecimento, segundo ele, é fruto de uma relação interpessoal, \"um modo de viver e conviver, em coordenações de fazeres e emoções consensuais\", que surgem quando as pessoas se transformam no decorrer desse processo de convivência. A linguagem, por meio da qual nós interagimos com o outro, na visão de Maturana, é um fenômeno que não deve ser dissociado da emoção.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Psicologia da Vida Adulta


Transformações na convivência segundo Maturana

Alguns pontos de sua teoria ajudam-nos a pensar as relações entre os seres humanos no seu dia a dia, ou seja, nossas relações interpessoais. Uma das questões trazidas pelo autor é que estamos implicados em todas nossas relações, o que de certa forma, nos aponta a importância de sermos seres ativos em nosso universo de convivência.
O centro da argumentação de Maturana e Varela (2002) é constituído por três vertentes. A primeira sustenta que o conhecimento não se limita ao processamento de informações oriundas de um mundo anterior à experiência do observador. O que significa que conhecimento se dá no momento que estamos interagindo no mundo. Neste sentido, afirma que o observador faz surgir um mundo em sua própria ação de distinção”, como referido acima. A segunda afirma que os seres vivos são autônomos e auto-produtores, ou seja, capazes de produzir seus próprios componentes ao interagir com o meio: vivem no conhecimento e conhecem no viver. A terceira é de que não há descontinuidade entre o social, o humano e suas raízes biológicas.
Segundo ele, Construímos o mundo em que vivemos ao longo de nossas vidas. Através da nossa interação e relação na convivência do dia-a-dia. Afirma também que conhecimento se dá no momento que estamos interagindo no mundo.

sábado, 6 de setembro de 2008

Organização da Escola


Gestão Democrática

A perspectiva democrática se dá através da participação, isto é, quando todos os segmentos caminharem juntos na luta por uma escola igualitária para todos.
A construção da gestão democrática, o planejamento participativo é instituído como instrumento, ferramenta possibilitadora de exercício, vivência da prática democrática, implicando já, em primeira instância, em compromisso, responsabilidade, autonomia e distribuição de poder.
A participação em uma sociedade democrática como membro responsável exige que produzam mudanças e inovações na organização da escola. Mudanças estas para melhorá-la e aperfeiçoá-la.

“Participar significa que todos podem contribuir com igualdade de oportunidades, nos processos de formação discursiva da vontade”. Explicam: “participar consiste em ajudar a construir comunicativamente o consenso quanto a um plano de ação coletiva”. (GUTIERREZ E CATANI, in: FERREIRA, 2000, p.62).

Podemos dizer que o Projeto Político Pedagógico (PPP) deve estar vinculado à melhoria da escola. Por isso a escola não pode ser propriedade de alguns, mas deve incluir toda a comunidade educativa no planejamento de suas metas de melhoria.

“A principal possibilidade de construção do projeto político-pedagógico passa pela relativa autonomia da escola, de sua capacidade de delinear sua própria identidade. Isto significa resgatar a escola como espaço público, lugar de debate, do diálogo, fundado na reflexão coletiva. Portanto, é preciso entender que o projeto político-pedagógico da escola dará indicações necessárias à organização do trabalho pedagógico, que inclui o trabalho do professor na dinâmica interna da sala de aula.” (VEIGA, 2000, p. 81).

A aprovação da LDB e a revisão das Políticas Educacionais foram uns dos principais marcos legais deste processo na vida escolar.

A escola não poderia ficar parada no tempo sem planejar atividades bem definidas numa constante reformulação e avaliação. O PPP deve ser planejado com a participação de todos os segmentos da comunidade escolar.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Gestão Democrática da Educação

A perspectiva democrática se dá através da participação, isto é, quando todos os segmentos caminharem juntos na luta por uma escola igualitária para todos.
A participação em uma sociedade democrática como membro responsável exige que produzam mudanças e inovações na organização da escola. Mudanças estas para melhorá-la e aperfeiçoá-la.


“Participar significa que todos podem contribuir com igualdade de oportunidades, nos processos de formação discursiva da vontade”. Explicam: “participar consiste em ajudar a construir comunicativamente o consenso quanto a um plano de ação coletiva”. (GUTIERREZ E CATANI, in: FERREIRA, 2000, p.62).

Podemos dizer que o Projeto Político Pedagógico (PPP) deve estar vinculado à melhoria da escola. Por isso a escola não pode ser propriedade de alguns, mas deve incluir toda a comunidade educativa no planejamento de suas metas de melhoria.
A aprovação da LDB e a revisão das Políticas Educacionais foram uns dos principais marcos legais deste processo na vida escolar.
A escola não poderia ficar parada no tempo sem planejar atividades bem definidas numa constante reformulação e avaliação. O PPP deve ser planejado com a participação de todos os segmentos da comunidade escolar.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Vida Adulta segundo Erikson


A teoria do desenvolvimento psicossocial de Erikson prevê que o crescimento psicológico ocorre através de estágios e fases, não ocorre ao acaso e depende da interação da pessoa com o meio que a rodeia. Cada estágio é atravessado por uma crise psicossocial entre uma situação positiva e uma situação negativa. As duas situações são necessárias mas é essencial que se sobreponha a positiva. A forma como cada crise é ultrapassada ao longo de todos os estágios irá influenciar a capacidade para se resolverem conflitos inerentes à vida.
que este é um momento de novos relacionamentos interpessoais importantes.

FASES QUE ESTAMOS ESTUDANDO


O quinto estágio – identidade/confusão de identidade – marca o período da adolescência
. É neste estágio que se adquire uma identidade psicossocial: o adolescente precisa de entender o seu papel no mundo e tem consciência da sua singularidade. Há uma recapitulação e redefinição dos elementos de identidade já adquiridos – esta é a chamada crise da adolescência. Fatores que contribuem para a confusão da identidade são: perda de laços familiares e falta de apoio no crescimento; expectativas parentais e sociais divergentes do grupo de pares; dificuldades em lidar com a mudança; falta de laços sociais exteriores à família (que permitem o reconhecimento de outras perspectivas) e o insucesso no processo de separação emocional entre a criança e as figuras de ligação.
Segundo Erikson, o adolescente que adquire a sua identidade é aquele que se torna fiel a uma coerente interação com a sociedade, a uma ideologia ou profissão, que é também uma tarefa deste estágio. A fidelidade permite ao indivíduo a devoção a uma causa – compromisso com certos valores. Também permite confiar em si próprio e nas outras pessoas, como tal, a interação social é fundamental


O sexto estágio – intimidade/isolamento – ocorre entre os vinte e os 30 anos, aproximadamente. A tarefa essencial deste estágio é o estabelecimento de relações íntimas do jovem adulto com outras pessoas. A situação negativa é o isolamento, pela parte dos que não conseguem estabelecer compromissos nem troca de afetos com intimidade.

O sétimo estágio – generatividade/estagnação – é caracterizado pela necessidade em orientar a geração seguinte, em investir na sociedade em que se está inserido. É uma fase de afirmação pessoal no mundo do trabalho e da família. A siituação negativa leva o indivíduo à estagnação
nos compromissos sociais, à falta de relações exteriores, à centralização em si próprio.

Por fim, o oitavo estágio – integridade/desespero – ocorre a partir dos sessenta anos e é favorável uma integração e compreensão do passado vivido. Quando se renega a vida, se sente fracassado pela falta de poderes físicos, sociais e cognitivos, este estágio é mal ultrapassado.



segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Organização e Gestão da Educação


Aprendizagem referente aos conceitos estruturantes.

A leitura do artigo de Vera Maria Vidal Peroni acerca das políticas públicas e gestão da educação em tempos de redefinição do papel do Estado me fizeram refletir e também entender que:

No Brasil, fomos acostumados a pensar de que o Estado é o culpado por qualquer crise que apresente, seja social, econômica, etc.
Isto porque supostamente por haver investido demais em políticas sociais e tomado para si o papel de atender as urgências.
O que vemos é um Estado falho para políticas públicas e um Estado extremamente comprometido com as políticas de mercado.
Ao falarmos na Política educacional e na luta por uma “educação para todos”, o Estado passa de executor a apenas o avaliador e indutor da qualidade através da avaliação.
Mas como fica a Escola perante a tudo isso? Já sabemos que desde que a escola é escola ela foi projetada para aqueles que têm estabilidade social e econômica. O que precisamos é construir uma escola que receba qualquer indivíduo sem discriminação e com qualidade para todos.
É por isso que devemos repensar a nossa participação efetiva, fiscalizando, controlando e avaliando ações que sejam do interesse público, como verdadeiros cidadãos na luta por uma sociedade mais justa e igualitária e por direitos sociais.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Psicologia da vida Adulta


O que é ser adulto?

Esta é uma fase muito difícil, pois estão deixando de levar a vida como se fosse uma "brincadeira". Agora tudo é sério, precisam se responsabilizar por seus atos.
Adulto pra mim é uma pessoa que tem opinião, responsabilidade, personalidade.
Pessoas que sabem o que querem, que pensam antes de agir. Que respeitam as pessoas.
A pessoa não se torna adulto pela idade que tem, mais sim pelas atitudes que toma!
É uma pessoa que já tem um 'plano' formado de sua vida, pois possui um emprego, se sustenta e principalmente é independente.
É a situação posta pela vida, é a experiência que está sendo vivida, é o modo de conceber a realidade que definirão o modo de ser e fazer de um sujeito, se agirá como adulto ou de maneira infantil. O homem é pré-maturo e vive em contínuo estado de aprendizagem, de amadurecimento independentemente do tempo cronológico que não pára.

sábado, 16 de agosto de 2008

Organização e Gestão da Educação


Educação para TODOS

Quando debatemos a qualidade da educação, a principal questão é pensar em uma educação de qualidade para todos, o que é muito diferente de pensar em educação de qualidade para alguns. A escola historicamente não atendeu a todos, o direito à educação requer que pensemos uma escola para os que historicamente estiveram fora.
Neste sentido, pensar a escola como no passado, quando não era para todos, pouco ou nada resolve, já que a grande questão atual é como incorporar os que estiveram fora e como a escola vai ser de qualidade para todos, já que ela foi pensada para aqueles que tiveram estabilidade social, econômica e possibilidades culturais. A escola para os sujeitos em vulnerabilidade social, com todos os seus problemas, passa a ser o grande desafio. Expulsar o aluno da escola é o que historicamente foi feito; assim, a questão é como não apenas ter acesso, mas permanecer e ter acesso ao conhecimento a que tem direito. Várias experiências no Brasil e no mundo têm trazido avanços nesta perspectiva, mas, na maioria dos casos, a educação de qualidade para TODOS ainda está muito distante.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Refletindo sobre o Planejamento do Tempo

Não foi difícil preencher a tabela sobre o planejamento do tempo, pois já estou organizada para as atividades do dia-a-dia. Vivemos numa constante corrida. São tantos afazeres, responsabilidades e atividades diárias que custamos para dar conta. Por este motivo planejar nosso tempo torna-se necessário na medida que acumulamos tantas coisas para fazer.
As vezes não conseguimos realizar tudo dentro do prazo que gostaríamos, não por falte de vontade, mas podem surgir imprevistos e temos que estar cientes disso.
Quando me proponho a fazer alguma coisa me dedico integralmente. Não gosto de deixar nada para fazer depois e acho que é por isso que sempre estou em dia com as atividades propostas.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Reflexão - Semestre 2008/1

Aprendizagens ao preparar a síntese-reflexão

Ao elaborar o documento síntese, cheguei a conclusão sobre a importância do portfólio, pois as postagens aqui realizadas são reflexões feitas a partir das aprendizagens. Fica fácil e prático elaborar a síntese quando já temos tudo organizado. Ao revisar e ler o que escrevi percebi quantas coisas novas e importantes aprendi no semestre, podendo citar o tempo e o espaço como foco principal entre as interdisciplinas.

Aprendizagens no preparo e reflexão do workshop

Ao preparar a apresentação do documento síntese pude aplicar alguns efeitos diferentes nos slides, os quais aprendi em um curso que fiz no CEPIC em maio. Entendi como é importante participar de oificinas que venham enriquecer o nosso trabalho.
Quando cheguei para apresentar o meu trabalho, estava muito ansiosa, embora já estivesse familiarizada com o mesmo. Conhecia as demais colegas, tutora e professora. Quando chegou aminha vez o computador que já não estava muito bom, não funcionou mais. Cada vez que eu queria trocar o slide ele trancava. Foi então que resolvi pegar a cópia que eu havia feito do documento e falar assim mesmo. Foi então que analisando e avaliando o trabalho apresentado por mim mesmo sem os slides havia ficado bom e que o importante é falar das aprendizagens mais significativas, pois temos somente dez minutos e este tempo deve ser bem aproveitado e respeitado.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

A Matemática da vida

(Texto de Pedro Demo)
É recomendável dar ênfase à matemática, por várias razões. A primeira é que geralmente se deixa na penumbra quando se discute alfabetização/alfabetismo. "Contar" faz parte do rosário inicial (ler, escrever e contar), mas parece secundário, tanto assim que as alfabetizadoras reservam para a matemática espaço sempre menor, quando não expressam desgosto. A segunda razão refere-se à sua importância desde sempre para a constituição de habilidades de leitura do mundo, tornada cada vez mais intensa no decorrer dos tempos, com destaque para a linguagem científica e tecnológica (tecnociência) e para a informática. Assim, seja qual for o sentido atribuído à noção de "ler a realidade", a matemática é referência crucial. A terceira razão está no fato de que a aprendizagem da matemática tende a ser a mais problemática na escola, pelo menos nas séries mais avançadas. A quarta razão pode ser vista no fato de que, sendo o terror dos alunos, pode virar fator de exclusão social (Alves, 2002), à medida que não só empurra muitos alunos para áreas de estudo onde a matemática não seria relevante, selecionando-os negativamente, ou constitui-se barreira de contenção para a progressão escolar, como, sobretudo, atrapalha, veda, o acesso a linguagens centrais do mundo atual cada vez mais matematizado. Tomo a matemática como referência crucial do processo de alfabetização/alfabetismo, sendo sua importância nem maior, nem menor que a questão da leitura e escrita.

A aprendizagem da matemática precisa adequar-se aos reclamos substanciais da dinâmica da aprendizagem, implicando pesquisa e elaboração própria, feitura de textos e principalmente habilidade de interpretação autônoma. Esta posição afasta-se drasticamente da matemática dos macetes e dos vestibulares, valorizando a matemática como expressão fundamental do saber pensar (Demo, 1995a)20.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

O que é o Ciclo da Natureza?



É a forma em que os eventos naturais se processam para formar um meio ambiente auto-sustentável. Quando nós, humanos, interferimos em um ou mais elos dessa corrente, provocamos desequilíbrios que podem ser catastróficos.
É o caminho que a natureza faz, sempre e sempre, dia a dia, ano a ano. As estações do ano, o movimento das águas, os ventos, os movimentos da terra. Exemplo: À noite depois do dia; a primavera e o verão; maré alta, maré baixa; vento sul, vento norte; rio que corre para o mar; água que evapora e volta para o rio; O que seria de nós se só houvesse dia e a noite não viesse para nos refrescar? Se não caíssem as folhas das árvores para adubar e proteger o chão do inverno que se aproxima Se a água não sofresse evaporação para voltar bem limpinha para nós? Acredite, a natureza é sábia. E como tudo no universo tem um ciclo, um ritmo, para que não se canse.

O Ciclo da Água na Natureza

A água é a substância mais importante para a vida. Os conhecimentos científicos atuais nos permitem dizer que a vida surgiu no planeta Terra graças a enorme abundância de água líquida que existe em sua superfície.
Essa água, que se encontra principalmente nos oceanos, permanece em constante movimentação. A água líquida da superfície evapora e se mistura ao ar na forma de vapor d'água. Parte do vapor de água presente no ar atmosférico se condensa, formando nuvens cujas gotas, terminam por se precipitar na superfície terrestre, fechando o ciclo da água.
A água potável, necessária à sobrevivência de cada ser humano, encontra-se disponível na natureza graças ao ciclo da água. Conhecer o ciclo da água e compreender sua importância para a manutenção da vida no planeta, são conhecimentos que permitem ao cidadão refletir sobre a importância da conservação dos recursos hídricos do ambiente e de sua utilização racional. Se a água dos oceanos não evaporasse para se condensar na atmosfera e se transformar chuva que torna os campos férteis, a vida não poderia se desenvolver fora da água, ou muito próximo dos lagos e oceanos. Não haveria rios, e as montanhas e planaltos não poderiam abrigar seres vivos que dependem da água para sobreviver.

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Pedagogia da Autonomia

No meu plano individual de estudos citei o livro de Paulo Freire Pedagogia da Autonomia como prioridade para leitura. Então, seguem algmas considerações que achei importante:
Paulo Freire afirma que ensinar é criar possibilidades para a construção do conhecimento. Sob a ótica de Freire, o professor é mediador, não aquele que transmite o que conhece aos seus alunos.
Imprescindível crer que somos eternamente seres em processo de acabamento, pois em lugar de nos entristecer, essa impossibilidade de se chegar a um ponto final de nossa construção do conhecimento arremessa-nos sempre para frente, de forma que reflitamos sobre antigas certezas, as quais percebemos serem frágeis à medida que nos aprofundamos em pesquisa e experimentação. Partimos do que nos é familiar rumo ao novo e que desperta nossa sede de conhecer.
Aquele que almeja tornar-se sujeito da História não pode prescindir do desejo do saber. Desejar o saber e criar situações de aprendizagem é responsabilidade tanto do indivíduo quanto da coletividade. Contudo, é improvável a elaboração de novas sinapses do conhecimento sem que o indivíduo para tal se motive.
Acredito que ao professor caiba o cultivo da curiosidade natural dos seres humanos, incluindo aqui diretamente seus alunos em minha reflexão. É a partir da curiosidade destes que o educador pode transformá-la em motivação para o aprendizado. Freire afirma que quem castra a curiosidade do educando não forma, mas domestica.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Esapço e Forma - Matemática

Como meus alunos vêem o mundo? e como o representam?


O ambiente da escola e da sala de aula deve ser organizado para chamar a atenção do aluno. Eles vêem o mundo através da convivência entre si e trocas de experiências. (conversas).
Exploram o ambiente que os rodeia, conhecem o espaço e as formas neles presentes. Isto através da visão, da audição e do tato e também de seus movimentos.
A representação se dá através de: - desenhos, figuras, imagens (a partir dos mesmos constróem novas idéias e conceitos).

- jogos (o espaço onde os mesmos ocorrem).

- gráficos, tabelas, construções de textos, entre outros.

A matemática caracteriza-se como uma forma de compreender e atuar no mundo. Cada vez mais nos conscientizamos de que a matemática não pode mais ser ensinada como uma disciplina desvinculada de outras áreas do conhecimento. O conteúdo visto e estudado em sala de aula é o resultado de observações feitas no transcorrer do dia a dia, as observações essas surgidas a partir de necessidades sentidas mediante situações-problema é que implicam na construção de estratégias e procedimentos, mobilizando assim a autonomia na busca do conhecimento lógico matemático. Resolver essas situações é relacionar uma série de competências e habilidades matemáticas que serão desenvolvidas não antes, mas durante todo o processo.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

TEMPO E ESPAÇO

ESPAÇO
A Construção da noção de Espaço pela criança requer uma longa preparação. Faz-se por etapas, mas sempre associada à descentração e apoiada na coordenação de ações. Ela adquire suas primeiras noções de espaço: próximo, dentro, fora, em cima, embaixo através dos sentidos e de seu próprio deslocamento.

Etapas da construção do espaço apresentadas inicialmente através do desenho:
1)Espaço perceptivo ou espaço da ação;
2)Espaço representativo - a) Espaço Intuitivo b) Espaço Operatório
A Escola e nós professores precisamos oferecer às crianças oportunidades para que elas possam operar com as relações espaciais. Sabendo localizar-se e compreendendo estes espaços gradativamente.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

A Ludicidade no Trabalho com a Matemática

Estamos aprendendo bastante com a interdisciplina de Matemática, percebo que os jogos cada vez mais estão presentes em nossas salas de aula, mesmo trabalhando com diferentes realidades procuramos adaptar e trabalhar de acordo com a realidade deles.

O jogo tem vários objetivos dentre eles por desenvolver habilidades sensório-motor e a assimilação do conteúdo em sala de aula, o professor deve, inclusive aproveitar a realidade que cerca o educando para facilitar sua aprendizagem no dia a dia.
O jogo tem vários objetivos dentre eles por desenvolver habilidades sensório-motor e a assimilação do conteúdo em sala de aula, o professor deve, inclusive aproveitar a realidade que cerca o educando para facilitar sua aprendizagem no dia a dia.


Percebe-se que os jogos matemáticos são essenciais para o processo de ensino e aprendizagem. É fundamental trabalhar a ludicidade com os educandos, aprendem de uma forma gostosa e prazerosa, resolvendo as situações-problema com mais facilidade. O jogo apresenta vários desafios através das atividades práticas para que os mesmos assimilem com maior facilidade estimulando-os a sua atenção e concentração.

Representação do Mundo pelas Ciências Naturais

Como ações individuais podem alterar o equilíbrio de um sistema?
Ações individuais tanto podem contribuir positivamente ou negativamente. O homem, as vezes, por não se dar conta ao criar alguma coisa, pensando em beneficiar as pessoas ao contrário podem causar malefícios a população.
Pequenos atos podem causar o desequilíbrio. Se depende-se, apenas de nós ou de “cada um faz a sua parte” poderíamos apenas consumir o necessário, reaproveitando ao máximo os produtos os utilizados, transformando-os em coisas úteis. Poderíamos consumir somente produtos ecologicamente corretos.
Mas, não depende só de nós. Muitas vezes somos obrigados a consumir produtos que usam embalagens descartáveis. Ao invés das retornáveis; a utilizar o transporte individual ao invés do coletivo; aceitar lixões em nosso bairro; a morar ao lado de indústrias poluentes. Estes são somente alguns exemplos.
Ações individuais ou conjuntas podem e devem contribuir à harmonia, estabelecendo relações entre todos os seres que nela habitam. Respeitando o direito a vida.
É dever de todos zelar pela qualidade de vida do Planeta.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Representação do Mundo pelas Ciências Naturais

Fiz a técnica do desenho com meus alunos e concluí que tudo aquilo que está presente em nosso meio é mais fácil de identificarmos.

Como esta atividade pode auxiliar na introdução de termos científicos a serem estudados pelas crianças?

Baseada nas leituras, pesquisas e o trabalho prático, posso afirmar que:

Com certeza esta atividade auxilia na introdução de temas científicos a serem estudados pelas crianças, pois o ensino de Ciências Naturais requer que os alunos investiguem ativamente, tenham curiosidade, podendo assim construir suas próprias conclusões. Num caminho de busca constante, pois nas Ciências Naturais o conhecimento não é pronto ou acabado, está em constante transformação.
Uma escola pode ser considerada crítica e formadora de cidadãos se apresentarem conhecimentos novos, tendo o aluno como foco dessa aprendizagem. Conforme os Parâmetros Curriculares Nacionais, o ensino das Ciências Naturais deve ser organizado de forma a colaborar para a construção do mundo e de suas transformações, situando o homem como um indivíduo crítico, participativo e transformador. A criança precisa compreender seu mundo, seu espaço e as transformações feitas pelo homem em sua relação com a natureza.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Seminário Integrador IV

O conhecimento, como sabemos, é uma construção inacabada. Sempre haverá algo novo que precisamos e/ou gostaríamos de aprender e isto é uma necessidade particular de cada indivíduo. Cada um de nós tem necessidades, desejos e anseios diferenciados. É importante que tenhamos autonomia para prosseguirmos aprendendo.
O aperfeiçoamento profissional requer de cada um de nós um investimento pessoal. É preciso que estejamos continuamente identificando aspectos de nossa formação que podem ser aperfeiçoados. É importante sabermos planejar nossos aperfeiçoamentos. Além disso, é possível nos organizarmos em grupos de interesse para superarmos os possíveis obstáculos.

Após refletir sobre as leituras nesta interdisciplina, posso afirmar o quanto é importante planejarmos tudo o que vamos fazer e um determinado tempo de nossa vida. Vivemos num mundo onde precisamos estar atualizados. Profissionalmente, somos obrigados a viver em constante aprendizagem. Sempre adquirindo novos conhecimentos. O Plano Individual de Estudos proporciona uma visão mais ampla das nossas necessidades.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Representação do Mundo pela Matemática

NÚMEROS E OPERAÇÕES

Aprendendo com a matemática

O número surgiu da necessidade que as pessoas tinham de contar objetos ou coisas.
Número é um objeto da
Matemática usado para descrever quantidade ou medida. O conceito de número provavelmente foi um dos primeiros conceitos matemáticos assimilados pela humanidade. Entre tudo aquilo com que nos deparamos no nosso dia-a-dia inclui-se os números. Eles desempenham um importante papel em nossas vidas.
E a própria vida está impregnada de matemática: grande parte das comparações que o homem formula, assim como gestos e atitudes cotidianas nos colocam em permanente contato com o amplo mundo da matemática.

Os números nos acompanham diariamente. Desde que nascemos já somos um número, pois as estatísticas já somam mais “um”, masculino ou feminino. É a data do nascimento que fica marcada para comemorarmos mais um ano de vida. O relógio, é um objeto que contém os números e que nos baseamos nele para tudo, pois dependemos de horários para acordar, sair para o trabalho e retornar.
Usamos o número também para fazer um pagamento, encontrar um endereço, ao usar o telefone, a televisão e tantos outros aparelhos que manuseamos no nosso dia-a-dia.
É muito importante que nós, professores, criemos situações desafiadoras que motivem nossos alunos a comparar quantidades. Assim, ele chegará ao conceito de número. Consequentemente, mais tarde, usará os mesmos para resolver as operações.

domingo, 13 de abril de 2008

Representação do mundo pelos Estudos Sociais

Novas aprendizagens
Reflexão sobre o texto: Do Acaso a Intenção em Estudos Sociais
Após pesquisas e a leitura deste texto, só serviu para reforçar nossa trajetória como professora ao ensinarmos os Estudos Sociais para os primeiros anos do Ensino Fundamental. O cuidado ao planejarmos, o que? como? nunca esquecendo que devemos partir da realidade dos alunos, do meio em que vivem.

Considerando a minha trajetória como docente e com base no texto “do acaso a intenção em estudos sociais”, posso afirmar que o principal objetivo dos Estudos Sociais é o de preparar nossos alunos para o verdadeiro exercício da cidadania.
Nós professores devemos ensiná-los a terem um olhar critico sobre as coisas, mas respeitando suas opiniões.
Ao planejar é muito importante partirmos do conhecimento prévio do aluno adequando-se a realidade a que se encontra, não deixando de lado os conteúdos mínimos a serem trabalhados, mas partir da realidade deles chegando aos conteúdos propriamente ditos.
Mas afinal o que é importante ensinar? Acredito que noções de tempo, espaço, transformações e relações sociais como ensinar?A partir de pesquisas. Cada um tem sua forma de aprender o processo de aquisição do conhecimento é individual. Baseado na sua realidade cada um formula suas hipóteses.
Então o professor deve criar condições e situações para que o aluno perceba as transformações que ocorreu no seu meio, iniciando pela família e consequentemente a escola.
E a partir daí, aparecerá então a interesse e a motivação pela pesquisa. Com o olhar e o pensar critico construindo seus próprios conceitos, tornando-se um cidadão investigador e contestador.


Trecho retirado do livro: (“O Ensino de Estudos Sociais” p.93-Ed. Ática/2004) “É através da percepção do passado que o homem alarga sua dimensão do presente e projeta futuro. E ampliar as dimensões no espaço é o mesmo que alargas as dimensões do tempo e abrir para a criança um mundo cada vez mais amplo, no interior do qual ela possa situar-se.”

sábado, 5 de abril de 2008

Representação do Mundo pelas Ciências Naturais


Módulo 1-


CONCEPÇÃO DA NATUREZA: RELAÇÃO SER HUMANO E AMBIENTE



Nossa primeira aula presencial foi muito interessante. Fizemos um trabalho onde tínhamos que fazer alguns desenhos representando a palavra escrita em cada espaço. Muito interessante, pois haviam desenhos semelhantes e também bem diferentes. Cada uma de nós traz consigo uma bagagem, uma história de vida. Para mim a palavra mais difícil de representar foi a saudade.
Entre as cinco participantes do grupo, o desenho que foi mais SEMELHANTE para todas foi o CORAÇÃO, pois foi um estereotipo que foi nos passado desde a infância, e até hoje representamos o coração desta forma, apesar de não condizer em nada com a forma exata de um coração.
Depois de conversarmos, chegamos a conclusão que a palavra MAIS DIFÍCIL de ser desenhada foi SAUDADE, por tratar-se de um sentimento que muitas vezes é até difícil de descrever, consequentemente difícil de desenhar. Entre todos os desenhos feitos o que foi representado de forma MAIS DIFERENTE, foi a ÁGUA, que apesar de ser bem simples e fácil de desenhar, ela se
apresenta na natureza de várias formas diferentes.
Agora nosso desafio é trabalhar com o nosso aluno. Logo postarei meu relatório
.

domingo, 30 de março de 2008

Representação do Mundo pela Matemática

Mais aprendizagens! Estamos compartilhando nesta semana atividades de classificação e seriação com nossas colegas. Assim podemos adquirir novos conhecimentos e também melhorar nossa prática pedagógica.

Aquisição do Conhecimento Lógico Matemático

Quando os pais enviam seus filhos à escola, manifestam grande ansiedade em vê-los lendo, escrevendo e calculando.
Muitos adultos, inclusive professores supõe que habilidade de contar evidencia que a criança possui condições de aprendizagem dos números e operações matemáticas. Porém as investgações de Piaget nos comprovam que a criança não pode conceituar adequadamente o número até que seja capaz de:
a) conservar quantidades;
b) classificar quantidades;
c) seriar quantidades;
Portanto, antes de nos preocuparmos com a leitura e a escrita dos números faz-se necessário que a criança os compreenda e que por si própria descubra o seu significado. cabe a nós professores das séries iniciais inverstigarmos e valorizarmos a forma de pensar das crianças nas diferenças de suas vidas, preparando atividades adequadas, as quais lhe possibilitem a construção do conhecimento através de ações físicas e mentais.
E se queremos um ensino que privilegie o raciocínio, devemos levar em consideração os quatro fatores que influenciam no desenvolvimento mental.
1) Amadurecimento físico, especialmente do sistema nervoso central.
2) Ação física e mental sobre os objetos concretos do meio ambiente.
3) Socialização entre crianças e adultos.
4) Equilibração, processo de construção de estruturas mentais dos três fatores acima.

Procedendo desta forma, as crianças estão adquirindo o conhecimento lógico matemático.

sexta-feira, 28 de março de 2008

Reflexão Avaliativa das Aprendizagens

1) Originadas a partir do documento síntese do Portfólio

Analisando todas as postagens feitas neste portfólio concluí ao elaborar o documento síntese do mesmo o quanto já aprendi neste curso, especialmente no semestre passado, onde registrei tantas coisas interessantes que geraram aprendizagens, conquistas, conhecimentos e novas experiências. Foram muitas leituras e pesquisas além das obrigatórias que me fizeram refletir sobre esta trajetória que dá-nos a oportunidade de enfrentar novos desafios e também suporte e segurança para enfrentarmos o dia-a-dia na sala de aula.


2) Originadas a partir da preparação/realização da apres. oral

Quanto a apresentação, fiz slides. Aqui já começou a minha reflexão a respeito das aprendizagens na tecnologia, pois foram vários efeitos usados para a construção dos mesmos que antes eu não havia descoberto. O trabalho feito assim, fica mais bonito e mais fácil para podermos apresentar. Falar do meu trabalho e das aprendizagens é muito gratificante, pois revela o quanto estou feliz e posso expor tudo o que aprendi. Através do power point mostrei apenas um resumo de mais um semestre com muitas aprendizagens, desafios que me levaram a refletir sobre o meu papel como educadora.

OUTRAS CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
Síntese das Aprendizagens - Semestre 02/07
Quando elaborei o documento síntese muitas coisas vieram na minha memória.
Foram cinco interdisciplinas importantíssimas que vieram de encontro com a aplicação destes conteúdos na sala de aula. Procurei aplicar, adaptando os mesmos de acordo com a realidade das crianças. As atividades que apliquei já foram mais criativas, propiciando, assim, uma aprendizagem mais significante para os alunos e também para mim. Percebi, também, que os conhecimentos adquiridos ao longo do semestre e revistos com a elaboração do Portfólio provocaram mudanças na minha maneira de ser e também profissionalmente. Pude vivenciar no semestre tudo o que eu almejava em um curso de graduação. São eles: mais conhecimentos, novas aprendizagens, desafios e novas experiências.