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terça-feira, 30 de setembro de 2008

Aprendizagem na Vida Adulta


A aprendizagem ocorre ao longo da nossa vida. É um processo que nos permite adquirir algo novo a qualquer idade. Desde o nascimento já somos incentivados a aprender. A aprendizagem resulta da relação com o outro.
Sendo assim os adultos trazem consigo toda uma bagagem de experiências que na hora de acrescentar novos aprendizados aproveitam as que já tem acrescentando mais e mais. Cada indivíduo tem características próprias de aprendizagem e na relação professor/aluno-adulto é importante que o professor conheça tais características para que se tenha um bom aproveitamento neste aprendizado e também haja o desejo de aprender como sendo as inquietações que adultos e crianças sentem em diversos momentos da vida, resultantes em questionamentos que contribuem significativamente para a construção de seu saber, de seu conhecimento humano pessoal e social.
Segundo Jean Piaget, as crianças constroem o conhecimento a partir de suas ações exploratórias sobre o meio ambiente, ocorrendo então o desenvolvimento cognitivo. Assim sendo, a aquisição de conhecimentos depende tanto das estruturas cognitivas do sujeito como de sua relação com o objeto.
Para Piaget o desenvolvimento humano obedece a certos estágios hierárquicos que decorrem desde o nascimento até mais ou menos 16 anos.
O construtivismo, mediação entre o sujeito e o objeto deve ser entendido como um processo em construção do conhecimento, onde o professor e o aluno descobrem juntos que podem recriar ou reconstruir.
O professor hoje, não é mais o detentor do conhecimento. O trabalho em conjunto, cooperativo vem de encontro com as necessidades dos alunos na busca da construção do conhecimento e o professor entra como mediador/orientador. Quando mais o aluno interage mais desenvolve o conhecimento.
Cabe a nós, professores transformar a vivencia dos alunos em aprendizagem. Para que isso aconteça devemos: conhecer, desafiar e entender que a aprendizagem é um processo onde o professor e alunos criam situações que possam desencadear autonomia.A relação professor/aluno deve ser de muito afeto onde o amor, respeito e a confiança entre ambos devem ser recíprocos. Um transfere suas emoções para o outro refletindo assim na aprendizagem escolar.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Vida Adulta segundo Erikson


A teoria do desenvolvimento psicossocial de Erikson prevê que o crescimento psicológico ocorre através de estágios e fases, não ocorre ao acaso e depende da interação da pessoa com o meio que a rodeia. Cada estágio é atravessado por uma crise psicossocial entre uma situação positiva e uma situação negativa. As duas situações são necessárias mas é essencial que se sobreponha a positiva. A forma como cada crise é ultrapassada ao longo de todos os estágios irá influenciar a capacidade para se resolverem conflitos inerentes à vida.
que este é um momento de novos relacionamentos interpessoais importantes.

FASES QUE ESTAMOS ESTUDANDO


O quinto estágio – identidade/confusão de identidade – marca o período da adolescência
. É neste estágio que se adquire uma identidade psicossocial: o adolescente precisa de entender o seu papel no mundo e tem consciência da sua singularidade. Há uma recapitulação e redefinição dos elementos de identidade já adquiridos – esta é a chamada crise da adolescência. Fatores que contribuem para a confusão da identidade são: perda de laços familiares e falta de apoio no crescimento; expectativas parentais e sociais divergentes do grupo de pares; dificuldades em lidar com a mudança; falta de laços sociais exteriores à família (que permitem o reconhecimento de outras perspectivas) e o insucesso no processo de separação emocional entre a criança e as figuras de ligação.
Segundo Erikson, o adolescente que adquire a sua identidade é aquele que se torna fiel a uma coerente interação com a sociedade, a uma ideologia ou profissão, que é também uma tarefa deste estágio. A fidelidade permite ao indivíduo a devoção a uma causa – compromisso com certos valores. Também permite confiar em si próprio e nas outras pessoas, como tal, a interação social é fundamental


O sexto estágio – intimidade/isolamento – ocorre entre os vinte e os 30 anos, aproximadamente. A tarefa essencial deste estágio é o estabelecimento de relações íntimas do jovem adulto com outras pessoas. A situação negativa é o isolamento, pela parte dos que não conseguem estabelecer compromissos nem troca de afetos com intimidade.

O sétimo estágio – generatividade/estagnação – é caracterizado pela necessidade em orientar a geração seguinte, em investir na sociedade em que se está inserido. É uma fase de afirmação pessoal no mundo do trabalho e da família. A siituação negativa leva o indivíduo à estagnação
nos compromissos sociais, à falta de relações exteriores, à centralização em si próprio.

Por fim, o oitavo estágio – integridade/desespero – ocorre a partir dos sessenta anos e é favorável uma integração e compreensão do passado vivido. Quando se renega a vida, se sente fracassado pela falta de poderes físicos, sociais e cognitivos, este estágio é mal ultrapassado.