sábado, 19 de dezembro de 2009

Portfólio


O portfólio é uma ferramenta pedagógica muito importante que permite ao aluno refletir suas aprendizagens. E auxilia na construção do conhecimento. Ele dá suporte para a avaliação feita pelo professor, que, desta forma, pode acompanhar a evolução do aluno, propiciando a este adquirir novas responsabilidades, capacidade de autocrítica e auto-avaliação. Permite ainda que o aluno perceba sua trajetória crescimento e desenvolvimento.

Sendo assim ao longo do curso, fiz várias postagens importantes onde procurei relacionar a teoria com a prática. Observando percebe-se claramente que houve um crescimento na qualidade das mesmas. Os comentários das tutoras e/ou professoras serviram para que eu pudesse refletir, me auto-avaliar e melhorar ainda mais.

.Os textos lidos e os trabalhos realizados facilitaram uma relação entre a teoria e a prática. As evidências e argumentos mostrados em ambas são reflexos das minhas aprendizagens.

Para o estágio que iniciaremos em março de 2010, espero poder postar aqui minhas conquistas e objetivos alcançados com o desenvolvimento do Projeto de Aprendizagem que vou desenvolver ao longo do mesmo.


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domingo, 13 de dezembro de 2009

Confecção do Poster - EJA - Análise



A realidade da educação de jovens e adultos no sistema educacional brasileiro ainda é um grande desafio, pois o adulto geralmente volta aos estudos pela necessidade de maior esclarecimento, por dificuldades profissionais, por não ter uma promoção por falta de estudo, porque não consegue ler o itinerário do ônibus, por não conseguir ajudar seu filho nos deveres de casa. Já o jovem que vai para a EJA é normalmente o que fora excluído da escola ou que se excluiu, por ter problemas de comportamento, dificuldades de aprendizagem, repetências consecutivas, desinteressado,..., aí vemos inseridas as funções permanente ou qualificadora, equalizadora e reparadora.
Segundo Martha K. de Oliveira (p59), o aluno da EJA geralmente o migrante que chega às grandes metrópoles provenientes de áreas rurais empobrecidas, filho de trabalhadores rurais não qualificados e com baixo nível de instrução escolar. Afirmação que constatamos com as entrevistas feitas na saída de campo, pois apenas um aluno é Sapiranguense, os demais vieram em busca de emprego. Alguns começaram a trabalhar ainda crianças e não tiveram oportunidade de estudar.
Deparamos-nos com diversas realidades, às idades são diferenciadas e cada um tem uma história de vida diferente e almejam uma vida mais digna melhor e são cientes que para conseguir um emprego melhor ou até mesmo para poder se comunicar ou ler uma revista, bula de um remédio e ajudar seu filho nos deveres de casa é necessário estudar.
Falam da escola com entusiasmo, gostam da professora e das atividades desenvolvidas.
Sabemos que o professor precisa estar atento na sua maneira de ensinar e deve ter um olhar diferenciado para cada um, pois eles mesmos se sentem excluídos do sistema de ensino e se não forem motivados, e incentivados, a continuar e da importância de sua participação como ser ativo na sociedade acontecerá à evasão.
Ao se sentir excluído e com a baixa auto-estima conseqüentemente o aluno apresentará defasagem na aprendizagem. Independente da série e da idade de nossos alunos é preciso respeitar o universo dos mesmos e considerar o saber intelectual de cada um. Desta forma, para termos êxito em nossa meta, se faz necessário que sua experiência de vida, sua bagagem cultural seja reconhecida. Dedicação, atenção, paciência e um currículo adequado com olhares diferenciados para essa clientela são indispensáveis para tornar a aprendizagem significativa e a sua permanência na escola.
Trabalhar com jovens e adultos, requer como em qualquer outra série, de uma formação continuada por parte dos educadores que trarão para as salas de aula propostas diferentes e planejar aulas que tenham relação com a vida deles, mas antes é preciso conhecê-los. Trabalhar diferentes tipos de textos principalmente aqueles que já fazem parte de sua realidade como: receitas culinárias, bulas de remédios, artigos de jornais e/ou revistas sobre temas da atualidade. Estes sim podem despertar os gostos pela leitura e a escrita, pois quanto mais estiver próximo da realidade do aluno, mas significativo se tornará o conteúdo aumentando assim a possibilidade de melhorar o processo ensino e aprendizagem. O uso da informática pode ajudar e muito, pois além do visual o aluno pode utilizar também o som. Jogos e brincadeiras também poderão ser adaptados e trabalhados. Integrar essa clientela aos demais alunos da escola fará com que se sintam melhor acolhidos promovendo entre eles o sentimento de grupo, pois criando vínculos se sentem estimulados a participar das atividades.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Educção dos Surdos


Ao longo da história da educação dos surdos foram usados vários métodos de ensino com diferentes metodologias e experimentações, mas somente após terem percebidos que os mesmos tinham capacidade para aprender. Que são: Oralismo, bimodalismo, comunicação total e a educação através da língua de sinais. Sendo esse último o mais utilizado entre os surdos que se escondiam para poderem se comunicar e por isso a Língua de Sinais permanece sendo usada até hoje.

Daí a importância da escola amparar esse aluno assim como ele é dando o suporte necessário para que aprendam utilizando a melhor forma de comunicação entre eles. Surge então a importante figura do professor surdo para que possa interagir com o aluno, pois haverá reciprocidade e conseqüentemente avanço na aprendizagem. Para trabalhar com essa clientela o professor precisa dominar a língua de sinais.

Conforme os textos lidos, podemos ver claramente que houve avanços quanto à educação dos surdos, mas que essa comunidade deverá ser manter unida na busca pelos seus direitos.

domingo, 15 de novembro de 2009

Temas Geradores na prática pedagógica.


Segundo Freire o tema gerador é o universo que tem como base a teoria lógica do conhecimento. O tema é o assunto a ser trabalhado e gerador porque gera fecunda. A proposta deve possibilitar que o aluno compreenda o contexto em que está inserido e sua realidade. Sugerir situações de vida comuns e significativas para os integrantes da comunidade em que se atua e coloca-lo diante de situações e desafios criando e recriando, desenvolvendo assim seu pensamento crítico na busca de novos conhecimentos através da leitura de mundo.

O uso do diálogo faz-se necessário, pois esse é capaz de gerar o pensamento a reflexão e ação. Nesta proposta a valorização da cultura é algo indispensável, pois ajudam na construção dos debates, discussões onde cada um pode expressar suas idéias e opiniões. Professor e aluno aprendem juntos. Devemos valorizar a experiência, a realidade do educando, colocando o mesmo como sujeito ativo na busca da construção do seu próprio conhecimento condenando assim a prática pedagógica denominada por Freire de “Educação Bancária” a qual visa que o professor deposite os conteúdos no aluno, ele é o dono do conhecimento. Ao contrário da educação libertadora, a concepção bancária de educação não exige a consciência crítica do educador e do educando, negando a dialogicidade nas relações entre os sujeitos e a realidade. Nesse sentido, as idéias freireanas servem como orientação para o processo de formação docente no que se refere à reflexão crítica da prática pedagógica que implica em saber dialogar e escutar, que supõe o respeito pelo saber do educando e reconhece a identidade cultural do outro.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Jovens e Adultos como sujeitos de conhecimento e aprendizagem



Considerando o que está no texto de Marta Kohl de Oliveira, o que já aprendemos nesta interdisciplina, posso afirmar que o aluno do EJA provém de camadas populares onde muitas vezes a escolarização tem peso menor para a sua sobrevivência. Questões como habitação, saúde, emprego, alimentação, transporte, são prioritários em relação aos processos de escolarização, segundo Regina Hara.
Outros fatores como desgastes físicos, dificuldades para chegar ao trabalho e a escola, família e outros também reduzem seu tempo para a formação sendo considerado por muitos como um desafio.
Segundo Martha Khol “O adulto Traz consigo uma história mais longa (e provavelmente mais complexa) de experiências, conhecimentos acumulados e reflexões sobreo mundo externo, sobre si mesmo e sobre as outras pessoas”.
Sendo assim, ao trabalharmos com esses alunos, nos deparamos com diversas realidades, às idades são diferenciadas e cada um tem uma história de vida diferente com experiências e reflexões sobre tudo o que o cerca.
Paulo Freire afirma que as práticas em sala de aula devem estar ligadas com a realidade dos alunos e o processo de aprendizagem deve ser dinâmico e ativo.
Sendo assim, o professor precisa estar atento na sua maneira de ensinar e deve ter um olhar diferenciado para cada um, pois eles mesmos se sentem excluídos do sistema de ensino e se não forem motivados, e incentivados, a continuar e da importância de sua participação como ser ativo na sociedade acontecerá à evasão.
Ao se sentir excluído e com a baixa auto-estima conseqüentemente o aluno apresentará defasagem na aprendizagem. Independente da série e da idade de nossos alunos é preciso respeitar o universo dos mesmos e considerar o saber intelectual de cada um. Desta forma, para termos êxito em nossa meta, se faz necessário que sua experiência de vida, sua bagagem cultural seja reconhecida. Dedicação, atenção, paciência e um currículo adequado com olhares diferenciados para essa clientela são indispensáveis para tornar a aprendizagem significativa e a sua permanência na escola.
Trabalhar com jovens e adultos, requer como em qualquer outra série, de uma formação continuada por parte dos educadores que trarão para as salas de aula propostas diferentes e inovadoras para o desenvolvimento da aprendizagem.





quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Aspectos positivos da Pedagogia por Projetos



O trabalho pedagógico é coletivo favorecendo a integração entre o grupo que seleciona o que quer aprender e a prática docente é baseada na liberdade do aluno onde o professor deve usar procedimentos que façam o mesmo raciocinar e elaborar as próprias certezas e os próprios conhecimentos diante de questões que os levem a pensar criando estratégias para a resolução das dúvidas, portanto o diálogo é importantíssimo. É o aluno que vai em busca da coleta de materiais necessários para esclarecer suas certezas. A avaliação do trabalho é constante e consiste também na auto-avaliação. De acordo com o andamento do trabalho outras questões vão surgindo e o processo de tomada de decisões é sempre em conjunto tornando as aprendizagens mais significativas.

O método é baseado nas idéias de John Dewey onde afirma que o conhecimento é construído de consensos que por sua vez resulta de discussões coletivas e o que o aprendizado se dá quando compartilhamos experiências.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Narrativa Infantil



A criança ao narrar uma história quase sempre mistura a ficção com a realidade e segundo Maria Virgínia o adulto não deve questionar se o que ela está contando é verdade ou invenção, mas sim embarcar na aventura e pedir mais detalhes.

As crianças devem ser estimuladas, questionadas e incentivadas para que contem suas histórias, pois é nelas que embarcam numa viagem fantástica misturando o real com o imaginário. Maria Cecília Perroni diz que são elementos importantes para o desenvolvimento cognitivo e afetivo dos pequenos.
Quando conta ou reconta, cria ou recria uma história a criança está desenvolvendo sua imaginação e criatividade. Então, cabe a nós estimulá-los e incentivá-los a contar histórias e durante a mesma ir questionando fazendo com que sua imaginação vá muito longe viajando pelo mundo do faz-de-conta.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Filme: Seu Nome é Jonas X Realidade Hoje


O filme retrata a vida de Jonas, um menino surdo, que ficou três anos internado em uma instituição para deficientes mentais. Durante este período, com um diagnóstico errado, o menino que não se comunicava com o mundo por simplesmente não escutar e não conseguir se comunicar com as pessoas, era considerado retardado e não teve, enquanto internado, nenhum preparo para aperfeiçoar sua comunicação.
Comparando a história do filme com os dias de hoje, sabemos que ainda há discriminação por parte da sociedade e que a Comunidade Surda enfrenta muitas dificuldades, pois muitas vezes não são compreendidos, são vistos como doentes e incapazes. A falta de intérpretes é um problema sério. Na escola regular não é muito diferente, quando incluído não há profissional treinado para atendê-lo. E nem recursos adequados.
Ainda há demora no diagnóstico, pois muitas vezes a família nem percebe logo ou não quer perceber a surdez daquela criança e a encaminha para uma escola, para que ela seja incluída junto de crianças ouvintes.
A caminhada pela inclusão é longa. Começa com a luta pela igualdade de comunicação. A língua brasileira de sinais deveria ser obrigatória como qualquer outra disciplina do ensino regular, objetivando erradicar a discriminação e o preconceito.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

O Desafio de Alfabetizar Adultos


Após ter o texto de Regina Lara, percebi que é mesmo um desafio alfabetizar adultos, Em primeiro lugar merecem muito respeito e admiração por estarem em uma sala de aula procurando se alfabetizar para que possam ter uma vida mais digna ou até mesmo um trabalho. Me chamou atenção o trecho que fala sobre a Metodologia de Alfabetização de Adultos onde educadores aceitam trabalhar com eles preocupando-se apenas em ensinar a ler e escrever. Não levando em consideração os saberes acumulados e as experiências que trazem consigo. Então para que haja mais qualidade na alfabetização e para que os alunos se sintam motivados a continuar vai depender muito do professor que também deverá receber formação continuada, orientações e recursos para que possa desenvolver um trabalho de qualidade.
Quando pensamos na leitura para EJA devemos ter em mente que a mesma também deve ser \"a mesma leitura de mundo\" que trabalhamos com nossas crianças. Ainda segundo o texto, o homem constroi seus conhecimentos em diferentes momentos da vida, no ambiente que está inserido através de várias situações que vivencia.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Currículo Integrado


Analisando o texto de Santomé, percebi que este chama a atenção para as mudanças que começam a ocorrer durante o século XX sobre a necessidade de introduzir as questões sociais e os problemas do dia-a-dia no trabalho curricular de sala de aula e dentro das escolas, pois até então havia um distanciamento entre a realidade e as instituições escolares.

Os conteúdos culturais que formaram o currículo escolar eram descartados e trabalhados de forma isolada, ignorando que o verdadeiro sentido da escola existir é o de preparar cidadãos para compreender, julgar e intervir na sua comunidade, de uma forma responsável, justa, solidária e democrática.
Mas e hoje? Tantos anos já se passaram e nas escolas ainda há reflexos destes ensinamentos. Precisamos urgentemente de mudanças, garantindo uma aprendizagem significativa e repensar a escola na busca de uma integração curricular não fragmentada.
Estamos trabalhando para isso na escola onde eu trabalho, as reuniões são constantes, porém não é fácil. Até a quarta-série tentamos integrar ao máximo, mas da quinta-série em diante os professores trabalham isoladamente.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Comunidades Surdas e a Língua Brasileira de Sinais



Por muitos anos, os próprios surdos não compreenderam a importância da comunicação através da Língua de Sinais para o processo de construção de sua Identidade Cultural, bem como para o desenvolvimento de sua cognição e linguagem. Conseqüentemente, o bloqueio no desenvolvimento da Língua de Sinais causou problemas sociais, emocionais e intelectuais na aquisição da linguagem nos surdos.A comunicação é feita através da Língua Brasileira de Sinais que é a chave para ampliar a inserção do surdo no âmbito social. Respeitar e conhecer a forma de comunicação do surdo é um dever da sociedade e de todos. Sem esse conhecimento fica difícil a comunicação.
Mesmo com a regulamentação da lei que estabelece os direitos dos Surdos, ainda existe muita disputa e polêmica entre as pessoas ouvintes e as pessoas Surdas na sociedade com relação ao mercado profissional. Também ainda há muito caminho a ser percorrido até que os Surdos consigam o direito de ter profissionais capacitados entre os professores Surdos e professores ouvintes e entre os intérpretes de LIBRAS, que possam garantir-lhes o acesso pleno aos conhecimentos socialmente compartilhados.

sábado, 19 de setembro de 2009

Alfabetização e Letramento


Durante muito tempo, pensava-se que ser alfabetizado era conhecer o código lingüístico, ou seja, conhecer as letras do alfabeto. Atualmente, sabe-se que, embora seja necessário, o conhecimento das letras não é suficiente para ser competente no uso da língua escrita. A língua não é um mero código para comunicação. A linguagem é um fenômeno social, estruturado de forma dinâmica e coletiva e, portanto, a escrita também deve ser vista do ponto de vista cultural e social. Para dar conta desse processo de inserção numa cultura letrada, tal como a atual, utiliza-se atualmente a palavra letramento.
Para formar cidadãos participativos, é preciso levar em consideração a noção de letramento e não de alfabetização. Letrar significa inserir a criança no mundo letrado, trabalhando com os diferentes usos de escrita na sociedade. Essa inserção começa muito antes da alfabetização propriamente dita, quando a criança começa a interagir socialmente com as práticas de letramento no seu mundo social: os pais lêem para ela, a mãe faz anotações, os rótulos indicam os produtos, as marcas ressaltam nas prateleiras dos supermercados...

A escola deve continuar o desenvolvimento das crianças nesse processo, evitando as práticas que tornam a criança alfabetizada, com conhecimento do código, mas incapaz de compreender o sentido dos textos então: Cabe a nós professores a) Considerar o conhecimento prévio das crianças, pois, embora pequenas, elas levam para a escola o conhecimento prévio; b) Utilizar textos significativos, pois é mais interessante interagir com a escrita que possui um sentido, constitui um desafio e dá prazer.




quarta-feira, 9 de setembro de 2009

EJA


A educação de jovens e adultos é toda educação destinada àqueles que não tiveram oportunidades educacionais em idade própria ou que a tiveram de forma insuficiente, não conseguindo alfabetizar-se e obter os conhecimentos básicos necessários .
Esse conceito nos faz perceber que o professor que vai atuar com jovens e adultos deve ter uma formação especial, que lhe permita compreender os anseios e necessidades dessas pessoas tão especiais, além de saber lidar com os sentimentos delas. A educação de jovens e adultos requer do educador conhecimentos específicos no que diz respeito ao conteúdo, metodologia, avaliação, atendimento, entre outros, para trabalhar com essa clientela heterogênea e tão diversificada culturalmente.
O professor da EJA deve compreender a necessidade de respeitar a pluralidade cultural, as identidades, as questões que envolvem classe, raça, saber e linguagem dos seus alunos. Conhecer a prática docente do professor que atua no campo específico da educação de jovens e adultos torna-se necessário também à compreensão específica deste tipo de ensino quanto à possibilidade de intervenções que objetivem uma educação de qualidade (acesso, permanência e aquisição de conhecimentos básicos à vida e ao trabalho). O educador deve perceber o aluno como um ser pensante, cheio de capacidade e portador de idéias, que se apresentam espontaneamente, em uma conversação simples e em suas críticas aos fatos do dia-a-dia. O aluno adulto tem muito a contribuir para o processo de ensino-aprendizagem, não só por ser um trabalhador, mas pelo conjunto de ações que exerce na família e na sociedade.

sábado, 5 de setembro de 2009

Comênio

Comênio o pai da Didática Moderna

A obra mais importante de Comênio, Didatica Magna, marca o início da sistematização da pedagogia e da didática no Ocidente.
Nessa obra, o pensador realiza uma racionalização de todas as ações educativas, indo da teoria didática até as questões do cotidiano da sala de aula. A prática escolar, para ele, deveria imitar os processos da natureza. Nas relações entre professor e aluno, seriam consideradas as possibilidades e os interesses da criança. O professor passaria a ser visto como um profissional, não um missionário, e seria bem remunerado por isso. E a organização do tempo e do currículo levaria em conta os limites do corpo e a necessidade, tanto dos alunos quanto dos professores, de ter outras atividades.
Quando se fala de uma escola em que as crianças são respeitadas como seres humanos dotados de inteligência, aptidões, sentimentos e limites, logo pensamos em concepções modernas de ensino. Também acreditamos que o direito de todas as pessoas – absolutamente todas – à educação é um princípio que só surgiu há algumas dezenas de anos. De fato, essas idéias se consagraram apenas no século 20, e assim mesmo não em todos os lugares do mundo. Mas elas já eram defendidas em pleno século 17 por Comênio (1592-1670).

Múltiplas linguagens


Fala-se/escreve-se/lê-se sempre do mesmo jeito?

Que diferenciações podem ocorrer em relação à fala ou à escrita?


A leitura, a fala e a escrita não acontecem sempre do mesmo jeito. São muitas as variações que ocorrem entre a fala e a escrita.

A escrita é um processo diferente da fala. Mas sabemos que essas duas habilidades humanas estão estritamente articuladas.

Tudo depende do meio ambiente em que estamos inseridos. O meio social também é fator determinante para que aconteçam essas variações, pois pessoas de mesmo grupo social expressam-se com falas diferentes de acordo com as diferentes situações de uso, sejam situações formais, informais ou de outro tipo.

Pode haver variação da língua quando uma única pessoa, em situações diferentes, usa diferentemente a língua, de forma a se adequar ao contexto da comunicação. Exemplo: a gíria.

Devemos estar atentos aos nossos alunos, pois quando a criança aprende a escrever comete muitos erros, pois o nosso processo da escrita é muito complexo e isso requer muita dedicação e atenção da nossa arte.

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domingo, 14 de junho de 2009

Os sujeitos com necessidades especiais


Gostaria de registrar o seguinte: Na Interdisciplina de Educação de Pessoas com Necessidades Especiais estamos aprendendo muitas coisas interessantes que estão servindo para serem aplicadas no nosso dia-a-dia na escola. Quanto aos alunos portadores de Autismo e Deficiência Mental não recebemos nenhum suporte para trabalhar com essas crianças e no entanto somos surpreendidas quando chegam até nós frequentando uma classe regular, a qual tem o direito. Agora, com tantas leituras e participações no fórum já podemos até identificar a síndrome, pois vimos as características de cada uma e também como podemos lidar com essas diferenças.

Trabalhar com o lúdico é um ótimo subsídio para o desenvolvimento dos portadores de necessidades especiais, pois as brincadeiras e os jogos estimulam e favorecem a interação com o grupo.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Questões Étnico Raciais na Educação



Reflexão Teórica sobre a Prática
As tensas relações entre brancos e negros fazem parte do universo das escolas e inúmeras vezes são simuladas como harmoniosas ou tratadas como singulares e normais pelos profissionais da educação. As atitudes, idéias e intenções do aluno negro, envolvido em situações de discriminação e racismo, podem ser algumas vezes, julgadas negativamente, antes mesmo de ele se manifestar ou tomar qualquer iniciativa considerada equivocada pelos não negros. Essa situação torna imprescindível o debate sobre as dimensões das relações raciais na escola e um redimensionamento das políticas públicas de reconhecimento, valorização e respeito ao povo negro, daí a importância de se tratar do tema desde a educação infantil e séries iniciais. Diante do exposto, e de acordo com a Interdisciplina Questões Étnico-Raciais na Educação é que desenvolvi trabalhar dentro desse tema. Valorização e respeito às diferenças. Escolhi o texto de Luciane Andréia Ribeiro Leite, Era uma vez uma menina muito bonita, uma vez que vem ao encontro com a História Menina bonita do Laço de Fita. Após contar a história e trazer para a sala de aula uma menina negra e parecida com a menina bonita estudante da escola e que também conversou com eles sobre sua ancestralidade é que passaram a compreender as diferenças, embora não tivessem demonstrado nenhum tipo de preconceito ou discriminação.Comecei a perceber que o meu trabalho estava dando resultados depois de tanto insistir sobre esse assunto. Penso que o aluno reconhecendo a sua origem e percebendo as diferenças que compõe cada grupo familiar e de convivência irão aceitar o outro sem discriminar.

domingo, 31 de maio de 2009

Alunos com Necessidades Especiais


Durante a minha trajetória como professora ainda não tive aluno de inclusão, mas acompanho as minhas colegas e os mesmos dentro da escola e posso afirmar que não é fácil, pois não recebemos nenhuma ajuda ou suporte pedagógico. Refiro-me a escola estadual onde eu trabalho. Alguns alunos chegam até nós enviados pela APAE para frequentarem uma classe regular acomanhados de uma psicopedagoga que diz: se precisarem de alguma coisa é só ligar, mas este profissional nunca vem para saber como está o aluno, ou seja, o acompanhamento termina ali e a gente se virá como dá. Contatamos com as familias que nos relatam se fazem algum tipo de tratamento para \"tentarmos\" um encaminhamento. O município tem profissionais que atendem os alunos com necessidades especiais, mas a prioridade é para quem estuda nas escolas municipais e sendo assim fica muito difícil.


Temos um aluno na sétima série que é cadeirante e necessita da boa vontade dos colegas para locomover-se. Ele mora longe da escola, mas adpatou-se aqui. O ano passado a mãe solicitou a transferência dele para uma escola municipal mais próxima de sua casa que não estava adaptada para cadeirante e também porque a sexta-série fica no terceiro piso. Como na escola não tomaram providência para remanejar a turma, o mesmo ficoumais de um mês sem estudar, pois sua família é muito carente. A mãe é deficiente visual e depende deste para locomover-se. \"Um depende do outro\".

Com a ajuda de um vizinho ele retornou para a escola. Foi determinado pela justiça que a Prefeitura Municipal deveria transportá-lo já que não era possível estudar em outra escola. Alegavam que somente os alunos da rede municipal teriam direito ao transporte. Questiono: onde está o direito deste cidadão?

Ele é bastante inteligente, está sempre interado de assuntos diversos. É elogiado pelos professores devido ao seu interesse. Lê muito. Fica na cadeira de rodas, mas viaja nos livros e revistas como ele mesmo diz.
Penso que o acesso destas crianças na escola deva ser muito mais do que estar\\\"dentro da escola\\\ pois vivemos uma realidade dentro das escolas que não é muito animadora embora façamos o possível para dar a essas crianças um atendimento de acordo com suas limitações e necessidades.

domingo, 24 de maio de 2009

O ensaio de ADORNO


Adorno preocupava-se com a necessidade de se garantir que a civilização não passe nova-mente por algo igual ou parecido com a barbárie de Auschwitz.
Como educadora e ciente do papel que exerço frente aos meus alunos e toda a escola sei que sou responsável por semear a paz, a solidariedade, a igualdade e, principalmente, o respeito com o outro, pois vemos e ouvimos diariamente que vem aumentando a violência dentro das escolas. Estamos frente a uma realidade que infelizmente assusta e ao mesmo tempo nos faz parar para pensar. O que está acontecendo com a nossa sociedade? Até parece que cada um está só não se importando com o outro e esquece que devemos educar com os princípios básicos de um cidadão responsável objetivando melhorar o mundo e a situação da humanidade.
Na verdade, é na escola que o indivíduo deve ser preparado para vida. É claro que a família exerce um papel fundamental, mas hoje nos deparamos com uma desestrutura familiar que nos assusta e muitas vezes é onde está se gerando esta violência e a agressão tanto física como verbal avança para o caos.
Diante desta triste realidade, nós precisamos lutar por um mundo melhor, educando contra a barbárie, isto é, reprimindo qualquer tipo de violência física e não fechar os olhos para tais fatos que estão acontecendo ao nosso redor como se fosse conto de fadas. É por isso que as crianças devem vivenciar desde a educação infantil experiências que fiquem marcadas para sempre trabalhando com eles que violência gera violência. O trabalho pode ser demorado, mas com perseverança vamos conseguir. Projetos que venham contribuir para a melhoria da conduta humana podem e devem ser desenvolvidos,
A partir do momento que todos se engajarem conscientes do mal que essa violência causa e que limites devem ser dados e respeitados.
A revista Nova Escola deste mês traz uma reportagem da importância da disciplina de educação física trabalhar jogos de combate, pois esses além de trabalhar o equilíbrio, regras e força permitem discutir a violência, mostrando a importância do respeito ao adversário.
Considerando que tudo o que fizermos de bom, trabalhando valores, repensando a nossa prática como educadores e repudiando qualquer coisa que nos lembre Auschwitz estaremos cumprindo com a responsabilidade social que temos diante de tudo isso.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Método Clínico Piagetiano


Nossa aula presencial de Psicologia foi muito proveitosa. A professora falou sobre o método e sua principal finalidade que é o de ajudar o professor a identificar o nível de conhecimento de um aluno e possíveis problemas que venha a detectar sobre a sua aprendizagem. E a partir daí saberá para o onde encaminhá-lo, se necessário.

Ao aplicar o método, percebi a reação da criança ao agir sobre o concreto. Piaget coloca que os estágios de desenvolvimento não estão diretamente ligados a idade. Uma vez que pessoas com idades diferentes podem estar no mesmo nível de desenvolvimento ou vice e versa.

Semana de recuperação das atividades - 04 a 10/05


A semana passada foi destinada para recuperação das atividades. Quem estava em atraso pode colocar em dia. Para mim foi bastante proveitosa, pois aproveitei para revisar minhas postagens e tive mais tempo para leituras. Li o texto de Marilene Paré na insterdiscplina de Questões Etnico Raciais e refletindo sobre o mesmo percebo o quanto o negro é discriminado, principalmente nas escolas.

sábado, 9 de maio de 2009

Escolas especiais e atendimentos especializados em Sapiranga


Tivemos a oportunidade de pesquisar em nosso município sobre sobre os atendimentos especializados e escolas especiais. Descobri que além da APAE que atende:
ESCOLA ESPECIAL: 44 alunos
CAE - CENTRO DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO: 45 (inclusos)
CLÍNICA: 31 alunos
TOTAL: 120

Temos ainda o NAE - Núcleo de Assistência ao Educando - que atende atualmente, 130 alunos com dificuldades de aprendizagem, cadeirantes, ou alguma deficiência mental. Conta com profissionais especializados.
Percebi que houve avanços quanto a inclusão de crianças com necessidades especiais, porém ainda há muito o que fazer, pois nem todas estão sendo atendidas. Sinto esta necessidade na escola onde eu trabalho que pertence a rede estadual. Estamos lutando para garantir este direito.

sábado, 2 de maio de 2009

Trabalhando etnias - mosaico


Na semana da Páscoa contei a história da Menina Bonita do Laço de Fita de Ana Maria Machado que traz a história de uma menina pretinha que morava ao lado da casa de um coelho branquinho, branquinho que queria ter filhos daquela cor. Procurou a menina e perguntou: Qual é o teu segredo para ser assim tão pretinha? E ela sempre inventava alguma coisa que o coelho imitava, mas não dava certo sua cor não mudava.
Começou a perceber então que a gente sempre se parece com os pais, os tios, os avós...
Procurou uma coelha preta para se casar e nasceram coelhos de todas as cores e até uma pretinha.
Para começar o trabalho sobre etnias nada melhor que voltar e lembrá-los desta história. Primeiramente mandei para casa um questionário para saber qual a raça que a família do aluno pertencia. Após a conversação sobre a origem de cada um realizamos um gráfico sobre as etnias de cada turma. Realizei também um questionamento com as perguntas abaixo. Aproveitei o que aprendi num curso de Filosofia e a palestrante falou que sempre deveríamos questionar muito nossos alunos.

QUESTIONAMENTOS:
- O que a menina tinha de especial que chamava tanto a atenção do coelho?
- O que ele perguntava para a menina para satisfazer a sua curiosidade?
- Que explicações à menina dava para o coelho?
- Será que essas explicações eram de acordo com a realidade de sua origem?
- Como ele descobriu o segredo da menina?
- A que conclusão o coelho chegou então para ter os filhos da mesma cor da menina? O que aconteceu?
- A história nos faz entender que somos parecidos com alguém da nossa família. E você com quem se parecem?

Após, realizamos o mosaico étnico-racial, o qual foi sugerido pela professora Zita.

Ao término das atividades concluí que a origem étnica de meus alunos é: alemã, italiana, portuguesa, e afro-descendente. E que o mesmo reconhecendo as suas origens e percebendo as diferenças que compõe os grupos familiares e de convivência irão aceitar e respeitar o outro.Não houve por parte deles nenhum tipo de preconceito em relação às raças de cada colega.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Estádio do desenvolvimento - pré -operatório


Após ter lido sobre as características de cada estágio, pude perceber que os meus alunos estão no estádio pré-operatório porque:
Este estádio é fundamental pois a criança aprende de forma rápida e flexível, inicia-se o pensamento simbólico, em que as ideias dão lugar á experiência concreta. As crianças conseguem já partilhar socialmente as aprendizagens fruto do desenvolvimento e da sua comunicação.Escolhi o mesmo, pois trabalho com a primeira série e a faixa de idade é dos 6 anos.O egocentrismo é a característica principal nesta idade. Elas resistem em dividir um brinquedo e/ou qualquer outro material que mais lhe agrada. No processo de egocentrismo, a criança vê o mundo a partir da perspectiva pessoal, assimilando tudo para si e ao seu próprio ponto de vista, estando o pensamento e a linguagem centrados na criança. Nesta fase a criança está interessada no todo e não nas partes(sincretismo do pensamento). A maioria dos meus alunos Gostam de fantasiar, ainda estão na brincadeira do faz de conta. Porém há outros que considero estarem entrando em outro estágio como por exemplo já dominam a conservação. Por este motivo, a idade somente não pode ser critério para que possamos saber em que período do desenvolvimento ela está, pois vários fatores contribuem para isso. Exemplo vivo de alguns alunos da minha turma. Todos tem a mesma idade, porém alguns vieram de casa e nunca tiveram contato com livrinhos, lápis de cor e/ou outros materiais que usamos para fazer os trabalhinhos. Nota-se a diferença, pois não foram estimulados e possuem muito mais dificuldades do que os outros que já frequentavam a educação infantil.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Estágios do Desenvolvimento


Epistemologia Genética

A Epistemologia Genética de Jean Piaget tem como interesse estudar a gênese das estruturas cognitivas. Dá-se assim, a construção – Construtivismo que é a mediação entre o sujeito e o objeto.
As crianças constroem o conhecimento a partir de suas ações exploratórias sobre o meio ambiente. Ocorre então, o desenvolvimento cognitivo. Assim sendo, a aquisição de conhecimentos depende tanto das estruturas cognitivas do sujeito como de sua relação com o objeto.
Para Piaget o desenvolvimento humano obedece a certos estágios hierárquicos que decorrem desde o nascimento até mais ou menos 16 anos. 1) Estágio Sensório-motor (do nascimento aos 2 anos); 2) Estágio pré-operatório (dos 2 aos 6 anos); 3) Estágio operatório-concreto (dos 7 anos aos 11 anos); 4) Estágio operatório-formal (dos 11 aos 16 anos).


Cada estádio possui características fundamentais próprias que descrevem a forma como a criança processa a experiência, paralelamente, a criança manifesta alguns sinais do estádio seguinte, assim como de estádios anteriores.
- A seqüência de mudanças de estádios ocorre pela ordem proposta por Piaget, embora o período de tempo que um dado estádio compreende possa variar.


Sendo assim, preciso conhecer as caracterísiticas desses estágios e também meus alunos.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Ancestralidade


A Ancestralidade é a nossa identidade cultural herdada de nossos ancestrais, ela é composta de história, costumes , lingua e hábitos, com ela formamos a base cultural que nos acompanhará e que nós acrescentaremos para lega-la aos nossos descendentes.

A sociedade brasileira é formada por diversas etnias, a pluralidade cultural é um tema especialmente importante. O desafio é respeitar os diferentes grupos. A etnia brasileira é formada basicamente pelo branco europeu, pelo índio, pelo negro e pela miscigenação desses três elementos e culturas que compõem o mosaico étnico brasileiro, incentivando o convívio dos diversos grupos e fazer dessa característica um fator de enriquecimento cultural.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

O que é Argumento?

Na interdisciplina de Filosofia da Educação aprendemos sobre o argumento que é:


Um argumento é a justificação de uma idéia, opinião, concepção, tese. Argumentar é dar razões para se pensar algo ou agir de um determinado modo. Quando argumentamos nós queremos convencer alguém de que nossas idéias ou nossa forma de agir são corretas, ou que as idéias e as formas de agir de outra pessoa são ou não corretas.
É preciso distinguir o argumento da mera explicação. Quando explico, apenas informo alguém de algo: um aluno chega atrasado em aula e diz para o professor que se atrasou porque teve que trocar o pneu do carro. O aluno está simplesmente explicando a causa do atraso. Contudo, no momento em que ele diz que, devido ao fato do atraso não ter sido causado por negligência mas por um imprevisto, o professor não deve puni-lo, então ele está argumentando.
Quando eu simplesmente informo alguém de algo, não estou querendo convencê-lo nem justificar uma idéia ou uma ação minha, não estou, portanto, argumentando.

Argumentar é ter a intenção de convencer ou justificar.

sábado, 4 de abril de 2009

Conhecimento X Ação



Segundo Piaget: O conhecimento não é uma cópia da realidade. Conhecer um objeto, conhecer um acontecimento não é simplesmente olhar e fazer uma cópia mental, ou imagem, do mesmo. Para conhecer um objeto é necessário agir sobre ele. Conhecer é modificar, transformar o objeto, e compreender o processo dessa transformação e, conseqüentemente, compreender o modo como o objeto é construído. Portanto, o sujeito constrói seu conhecimento na interação com o meio tanto físico como social.

O que é Construtivismo?



Construtivismo significa isto: a idéia de que nada, a rigor, está pronto, acabado,
e de que, especificamente, o conhecimento não é dado, em nenhuma instância, como algo terminado. Ele se constitui pela interação do Indivíduo com o meio físico e social, com o simbolismo humano, com o mundo das relações sociais; e se constitui por força de sua ação e não por qualquer dotação prévia, na bagagem hereditária ou no meio, de tal modo que podemos afirmar que antes da ação não há psiquismo nem consciência e, muito menos, pensamento.
Construtivismo é, portanto, uma idéia; melhor, uma teoria, um modo de ser do
conhecimento ou um movimento do pensamento que emerge do avanço das ciências e da Filosofia dos últimos séculos. Uma teoria que nos permite interpretar o mundo em que vivemos.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Roteiro para Análise de Projetos de Aprendizagem (PAs)


Durante esta semana estamos analisando os Projetos de Aprendizagens das nossas colegas. Recebemos do professor um roteiro como sugestão. As análises obtidas poderão ajudar os grupos para identificar os aspectos positivos do trabalho concluído ou em desenvolvimento. Bem como necessidades de reorganizações e/ou complementações do Projeto.

Alguns itens importantes que devemos levar em consideração durante a análise:

1- Sobre a Questão de Investigação;
2- Sobre as certezas e dúvidas iniciais;
3- Processo de Desenvolvimento do Projeto;
4- Sobre as buscas e a construção de novas relações (sobre procedimentos, instrumentos e fontes);
5- Sobre os mapas conceituais;
6- Sobre o conteúdo publicado;
7- Sobre a aprendizagem cooperativa;

8- Sobre a apresentação do trabalho.

Questões Étnico-Raciais na Educação



A Ancestralidade é a nossa identidade cultural herdada de nossos ancestrais, ela é composta de história, costumes, língua e hábitos, com ela formamos a base cultural que nos acompanhará e que nós acrescentaremos para legá-la aos nossos descendentes.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Identificando Epistemologias

O autor Fernando Becker nos apresenta os modelos pedagógicos e como tais modelos são sustentados por uma determinada epistemologia. Sendo assim, pude entender melhor como se dá a relação ensino aprendizagem na escola.


Pedagogia diretiva
- O conhecimento é transmitido para o aluno.
- Professor é o detentor do saber.
- O indivíduo é uma folha de papel em branco não somente ao nascer, mas frente a cada novo conteúdo.
- O conhecimento vem do meio físico ou social.

- Epistemologia = empirismo

Pedagogia não-diretiva
- O professor tem a função de auxiliar/facilitador do aluno.
- Traz à consciência o saber que o aluno já possui.
- O aluno já traz o saber que precisa desenvolver.
- Aprende por si mesmo.
- O aluno aprende conforme sua herança genética
- Regime do deixa fazer.


Pedagogia relacional
O conhecimento novo é construído através de:
- Ação do aluno sobre material significativo para ele (assimilação).
- Respostas do aluno para si mesmo diante das perturbações (acomodação) provocadas pela assimilação. Reflexionamento e reflexão.
- Apropriação não mais do material, mas dos mecanismos de suas ações sobre esse material..
- Professor ensina-aprende, aluno aprende-ensina.
- O aluno não é passivo, ele interage integralmente com o meio.


Compreendi que fui alfabetizada conforme a Pedagogia Diretiva.


segunda-feira, 23 de março de 2009

Educação Especial - Histórias e Políticas



Após a leitura do texto de Arlete Miranda percebi que a mesma faz um rastreamento histórico da Educação Especial e fala também que a inclusão tem sido uma grande preocupação de pais, professores e estudiosos, os quais consideram que a mesma só se efetivará quando ocorrerem transformações estruturais no sistema educacional. É claro que ao longo desta trajetória já ocorreram mudanças e também já sabemos que a educação inclusiva deve acolher todas as pessoas, sem exceção, pois incluir é estar junto e interagir com o outro. Os direitos são iguais para todos e a inclusão possibilita ocupar um lugar na sociedade. Nós, professores, temos que fazer a nossa parte e continuar lutando, pois numa escola inclusiva não basta banheiros adaptados ou rampas. Necessitamos de apoio pedagógico sim, mas acredito que como profissionais precisamos acreditar que a convivência e o respeito as diferenças são indispensáveis para a construção de uma sociedade mais justa.

terça-feira, 17 de março de 2009

Refletindo sobre o quinto semestre....


A aprendizagem ocorre ao longo da nossa vida e é por isso que a cada semestre surgem novas aprendizagens e novos desafios que são necessários para o nosso desenvolvimento pessoal e profissional que exige comprometimento e muita responsabilidade, pois a educação é a base de tudo. Tivemos a oportunidade de aprender sobre A Escola como repartição pública, sua organização e gestão. E que a Gestão Democrática que se dá através da participação de todos os segmentos na luta por uma escola igualitária para todos.Vivenciamos também o que é Aprendizagem por Projetos que nos proporcionou uma nova visão do aprender. Não posso esquecer do uso da tecnologia que a cada novo semestre proporciona algo novo para nós. O computador tornou-se companhia indispensável no nosso dia-a-dia.
As perspectivas para o próximo semestre são muitas. Espero aprender bastante para poder aplicar e aproveitar durante a minha trajetória como educadora.

AN0 2009 - SEXTO SEMESTRE


REFLETINDO SOBRE AS APRENDIZAGENS