segunda-feira, 26 de abril de 2010

Conto de Fadas II



Após a leitura do livro a Princesa e o Sapo, eles ficaram falando sobre o sapo e perguntaram como o sapo se desenvolve? Resolvi então levar para a sala de aula, o notbook, pois o laboratório de informática está sem internet. Salvei em casa no pendrive várias imagens do sapo e a sua metamorfose. Foi um sucesso, pois não conheciam essa ferramenta e acharam muito interessante, aproveitei para mostrer as principais funções do teclado. Durante a semana confeccionaram também o livro da Chapeuzinho Vermelho. Ficou muito bonito, pois foram bastante criativos.
No sábado, chegamos a feira e assistimos o escritor Carlos Urbim falar de suas poesias e o espetáculo: A Traça Biblió, o poeta brincando com os versos do autor. As crianças adoraram, pois a ênfase era em cima da importância da leitura e do cuidado com os livros. Havíamos trabalhado do mesmo autor o livro de poesias Bolacha Maria.

Bolacha Maria

(Carlos Urbim)

Redondas, fininhas

bem sequinhas quando novas

gosto suave, adocicado

As melhores bolachas Maria

são as do armazém da Dona Silvia

na Rua Conde

custam dez por um cruzeiro

vêm enroladas em papel pardo

uma a mais é de inhapa


E todas as onze

logo se desmancham na boca.

BOLACHA MARIA faz com que as crianças façam um passeio afetivo pela infância. Nele há vários poemas, com cheiros e gostos da infância. Mas acho que acima é o que mais atenção das crianças. O livro em si é muito bonito. Em formato de uma bolacha Maria.

Este poema fala do formato, da espessura, que são sequinhas doces e gostosas. Aguça o olfato, o paladar e a imaginação.



quinta-feira, 22 de abril de 2010

Contos de Fadas


De acordo com o livro de Literatura Infantil – Gostosuras e Bobices – Fanny Abramovich – Ed. Scipione
Ouvindo Histórias – Cap. 1:

A autora fala o quanto é importante para a criança ouvir história desde pequena. Afirma que esse “é o início da aprendizagem para ser um leitor, e ser leitor é ter um caminho absolutamente infinito de descoberta e de compreensão do mundo...”.

Trabalhando com os contos de fadas, os alunos constroem e reconstroem significados para as histórias e desenvolvem o prazerda leitura. É uma atividade prazerosa para todos os envolvidos no processo educativo, pois é um tema de grande aceitação entre as crianças, que desperta interesse, envolvimento e participação dos mesmos.
Sabe-se como é importante para a formação de qualquer criança ouvir histórias. Escutá-las é o início da aprendizagem para ser um bom leitor, tendo um caminho absolutamente infinito de descobertas e de compreensão do mundo.
Ouvir, falar, ler e escrever – algumas das habilidades e competências que queremos que os nossos alunos desenvolvam, por isso precisamos proporcionar momentos para que a criança entre no mundo da fantasia sem cobranças de conteúdos para que possa ler por prazer. Durante essa semana estou trabalhando alguns contos após termos assistido o filme Xuxa em Abracadabra. Escolheram saber mais sobre A Princesa e o Sapo e em segundo lugar Chapeuzinho Vermelho. Aproveitando a curiosidade e o interesse deles vamos descobrir e viajar com essas histórias maravilhosas.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Estágio Semana 1

As tensas relações entre brancos e negros fazem parte do universo das escolas e inúmeras vezes são simuladas como harmoniosas ou tratadas como singulares e normais pelos profissionais da educação. As atitudes, idéias e intenções do aluno negro, envolvido em situações de discriminação e racismo, podem ser algumas vezes, julgadas negativamente, antes mesmo de ele se manifestar ou tomar qualquer iniciativa considerada equivocada pelos não negros. Essa situação torna imprescindível o debate sobre as dimensões das relações raciais na escola e um redimensionamento das políticas públicas de reconhecimento, valorização e respeito ao povo negro, daí a importância de se tratar do tema desde a educação infantil e séries iniciais.

Mariene Paré diz:

O aluno de origem afro cuja escola não considere essas dimensões poderá desenvolver mecanismos de defesa que prejudicariam o desenvolvimento pleno da sua aprendizagem.

Sendo assim:

A aprendizagem do aluno afro não pode ficar prejudicada, pois Educação não tem cor. Precisamos ficar atentos quanto à linguagem verbal utilizada no cotidiano da escola, pois a mesma tem o poder de influenciar nas questões de racismo e discriminação.

A necessidade de trabalhar esse tema agora deu-se ao fato de que recebi em minha turma um aluno afro-descendente e o mesmo foi discriminado por um colega que o chamava de "neguinho" e... eu não sento perto deste neguinho. No início eu fingia que não escutava, mas ele foi se chateando com o colega e começou a reclamar para mim. Foi quando eu resolvi contar a história da Menina Bonita do Laço de Fita e depois de muita conversação ele ainda disse: "casa com uma nega! Tô fora! A partir da história todos entenderam o porque de nascermos diferentes uns dos outros. Foi uma semana bastante produtiva e consegui alcançar meu objetivo que era para aque compreendessem o porque das diferenças e também de respeitar o outro como ele é. Ficaram entusiasmados ao recortarem imagens de pessoas brancas e negras para fazermos um mosaico. Ao colarem um aluno disse: vamos colar bem pertinho somos iguais.

Ao pesquisarem sobre as comidas de origem afro descobriram o feijão e ficaram muito admirados, pois é bem conhecido por todos. No final do projeto, após um abraço entre todos e saboreando negrinhos e branquinhos perguntei: preferem qual? gostamos dos dois. Pois é, podemos comparar com as pessoas quando tem apenas a cor da pele como diferença. Os direitos são iguais e principalmente porque somos seres humanos.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Uso do tempo



Parando para refletir, percebi que não estava usando bem o meu tempo. Neste início de estágio estou um pouco atrapalhada. Não com o meu trabalho em sala de aula, pois afinal só estou continuando o que já vinha fazendo, mas com tantas informações passadas na aula presencial parece que não darei conta.
Um trabalho feito durante o curso no Seminário Integrador sobre como administrar o uso do tempo me fez voltar ao “tempo” e fazer novamente uma planilha. Na época eu achei que não era necessário, mas percebi o valor da mesma. Consegui dar conta de tudo o que planejei para o dia-a-dia. Preciso me organizar. Estamos quase na reta final e o tempo é curto.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Leitura Deleite


Leitura Deleite é aleitura que fazemos diariamente com o intuito de proporcionarmos momentos de descontração, alegria, motivação e rotina de leitura.

A inserção do momento da Leitura Deleite na sala de aula permite ao aluno entender que em nossa vida lemos com várias finalidades (seguir instruções, obter uma informação precisa, revisar escrito próprio, aprender, etc.) e uma delas é a leitura só por prazer, para nos divertimos e distrairmos.

A Leitura deleite é importante pois…

Contribui para a formação de leitores, pois desperta o gosto pela leitura;

A leitura deleite pode se tornar um entretenimento saudável que ensina, informa e forma crianças e jovens, de uma forma motivante e alegre.

Estimula a imaginação e a curiosidade;

Faz as crianças terem acesso a vários textos (e vários gêneros), conhecerem vários autores e estilos de escrita.

Tive a oportunidade de de ouvir várias Leituras Deleite durante o curso de pro-letramento que participei e coloquei em prática em minha sala de aula e eles adoram. Objetivando despertar a leitura como um prazer, realizo sempre no início da aula. Procuro levar histórias a partir do interesse deles. Quando chego já perguntam o que eu vou ler. Peço também que tragam de casa alguma leitura para que eu possa ler para eles e isso faz com que se sintam valorizados e aumenta o interesse deles pela leitura.



sexta-feira, 2 de abril de 2010

Rumo a uma arquitetura pedagógica








Com o Projeto Páscoa, tivemos oportunidade de aprender mais. Com a pergunta "Onde o coelho vive e o que ele come?" Percebi que vários alunos ficaram interessados na resposta. . Então pedi para que pesquisassem em casa. A maioria veio com uma resposta. Um deles veio com a pesquisa da internet. Outro tem um coelho e já sabia o que ele comia. Fiquei surpresa com o interesse de alguns e pensei: isso já é uma arquitetura pedagógica, pois mesmo pequenos posso adaptar de acordo com o interesse deles. Sei que não posso fazer projetos longos, pois no dia-a-dia trabalho com várias atividades, as quais devem ser curtas e bem variadas. Porém com a experiência que tenho e conforme "Piaget":
As crianças constroem o conhecimento a partir de suas ações exploratórias sobre o meio ambiente. Então é preciso trabalhar muito com o concreto e com o contato visual. Para isso vou começar a usar a tecnologia disponível na escola que são 17 computadores que foram instalados recentemente. O laboratório é bem equipado e cabe a mim explorar e me interar para ver o que posso utilizar com eles. Ao longo do PEAD foram experiências que adquiri para poder mudar a minha prática pedagógica. Dar a resposta sempre pronta é um vício que adquirimos, mas que aos poucos podemos mudar e vejo que há bastante interesse por parte dos alunos em poder pesquisar e procurar e com isso vão adquirindo autonomia.