segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Educção dos Surdos


Ao longo da história da educação dos surdos foram usados vários métodos de ensino com diferentes metodologias e experimentações, mas somente após terem percebidos que os mesmos tinham capacidade para aprender. Que são: Oralismo, bimodalismo, comunicação total e a educação através da língua de sinais. Sendo esse último o mais utilizado entre os surdos que se escondiam para poderem se comunicar e por isso a Língua de Sinais permanece sendo usada até hoje.

Daí a importância da escola amparar esse aluno assim como ele é dando o suporte necessário para que aprendam utilizando a melhor forma de comunicação entre eles. Surge então a importante figura do professor surdo para que possa interagir com o aluno, pois haverá reciprocidade e conseqüentemente avanço na aprendizagem. Para trabalhar com essa clientela o professor precisa dominar a língua de sinais.

Conforme os textos lidos, podemos ver claramente que houve avanços quanto à educação dos surdos, mas que essa comunidade deverá ser manter unida na busca pelos seus direitos.

domingo, 15 de novembro de 2009

Temas Geradores na prática pedagógica.


Segundo Freire o tema gerador é o universo que tem como base a teoria lógica do conhecimento. O tema é o assunto a ser trabalhado e gerador porque gera fecunda. A proposta deve possibilitar que o aluno compreenda o contexto em que está inserido e sua realidade. Sugerir situações de vida comuns e significativas para os integrantes da comunidade em que se atua e coloca-lo diante de situações e desafios criando e recriando, desenvolvendo assim seu pensamento crítico na busca de novos conhecimentos através da leitura de mundo.

O uso do diálogo faz-se necessário, pois esse é capaz de gerar o pensamento a reflexão e ação. Nesta proposta a valorização da cultura é algo indispensável, pois ajudam na construção dos debates, discussões onde cada um pode expressar suas idéias e opiniões. Professor e aluno aprendem juntos. Devemos valorizar a experiência, a realidade do educando, colocando o mesmo como sujeito ativo na busca da construção do seu próprio conhecimento condenando assim a prática pedagógica denominada por Freire de “Educação Bancária” a qual visa que o professor deposite os conteúdos no aluno, ele é o dono do conhecimento. Ao contrário da educação libertadora, a concepção bancária de educação não exige a consciência crítica do educador e do educando, negando a dialogicidade nas relações entre os sujeitos e a realidade. Nesse sentido, as idéias freireanas servem como orientação para o processo de formação docente no que se refere à reflexão crítica da prática pedagógica que implica em saber dialogar e escutar, que supõe o respeito pelo saber do educando e reconhece a identidade cultural do outro.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Jovens e Adultos como sujeitos de conhecimento e aprendizagem



Considerando o que está no texto de Marta Kohl de Oliveira, o que já aprendemos nesta interdisciplina, posso afirmar que o aluno do EJA provém de camadas populares onde muitas vezes a escolarização tem peso menor para a sua sobrevivência. Questões como habitação, saúde, emprego, alimentação, transporte, são prioritários em relação aos processos de escolarização, segundo Regina Hara.
Outros fatores como desgastes físicos, dificuldades para chegar ao trabalho e a escola, família e outros também reduzem seu tempo para a formação sendo considerado por muitos como um desafio.
Segundo Martha Khol “O adulto Traz consigo uma história mais longa (e provavelmente mais complexa) de experiências, conhecimentos acumulados e reflexões sobreo mundo externo, sobre si mesmo e sobre as outras pessoas”.
Sendo assim, ao trabalharmos com esses alunos, nos deparamos com diversas realidades, às idades são diferenciadas e cada um tem uma história de vida diferente com experiências e reflexões sobre tudo o que o cerca.
Paulo Freire afirma que as práticas em sala de aula devem estar ligadas com a realidade dos alunos e o processo de aprendizagem deve ser dinâmico e ativo.
Sendo assim, o professor precisa estar atento na sua maneira de ensinar e deve ter um olhar diferenciado para cada um, pois eles mesmos se sentem excluídos do sistema de ensino e se não forem motivados, e incentivados, a continuar e da importância de sua participação como ser ativo na sociedade acontecerá à evasão.
Ao se sentir excluído e com a baixa auto-estima conseqüentemente o aluno apresentará defasagem na aprendizagem. Independente da série e da idade de nossos alunos é preciso respeitar o universo dos mesmos e considerar o saber intelectual de cada um. Desta forma, para termos êxito em nossa meta, se faz necessário que sua experiência de vida, sua bagagem cultural seja reconhecida. Dedicação, atenção, paciência e um currículo adequado com olhares diferenciados para essa clientela são indispensáveis para tornar a aprendizagem significativa e a sua permanência na escola.
Trabalhar com jovens e adultos, requer como em qualquer outra série, de uma formação continuada por parte dos educadores que trarão para as salas de aula propostas diferentes e inovadoras para o desenvolvimento da aprendizagem.