segunda-feira, 31 de maio de 2010

A alfabetização e a tecnologia


A revista do professor "Nova Escola" edição 187, de novembro de 2005 cita uma entrevista com Ana Teberosky Educadora Argentina e também uma das pesquisadoras mais respeitadas quando o tema é alfabetização. Ela diz: O micro permite aprendizados interessantes. No teclado, por exemplo, estão todas as letras e símbolos que a língua oferece. Quando se ensina letra por letra, a criança acha que o alfabeto é infinito, porque aprende uma de cada vez. Com o teclado, ela tem noção de que as letras são poucas e finitas. Nas teclas elas são maiúsculas e, no monitor, minúsculas, o que obriga a realização de uma correspondência. Lendo essas palavras, percebo o quanto é verdadeiro, pois meus alunos do primeiro ano em frente ao computador ficam trocando as letras do minúsculo para o maiúsculo quando os levo para digitar palavrinhas mais conhecidas deles e também seus nomes e de sua família.
Na sala, coloquei três teclados e eles brincam como se estivessem realmente digitando. Estão na fase do faz-de-conta e até navegam na internet.


segunda-feira, 24 de maio de 2010

Projeto de Aprendizagem



Durante o estágio estou desenvolvendo com meus alunos um PA sobre as plantas. Questão que eles quiseram aprender mais. É muito gratificante trabalhar com os pequenos. Por serem de primeira série é necessário que sejam direcionadas algumas falas. Eles começam a participar, um puxa o outro. É claro que não é fácil, mas também não é impossível. Na ida ao laboratório todos ficam entusiasmados. Primeiramente pesquisamos sobre as nossas dúvidas e quando sobra um tempinho aproveitam para jogar um pouco. Assim, nossa questão de investigação vai sendo descoberta através da da curiosidade dos alunos. Esta proposta pedagógica para o uso dos recursos on-line em sala de aula é baseado no conceito de aprender a aprender e não o de ensinar. Segundo MAGDALENA E COSTA (2003, P. 16-17), o objetivo é de construir e não o de instruir.
E o professor passa a ser:
*orientador, desafiador;
*aprendiz;
*pesquisador;
*inovador;
*autônomo

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Nós e o PEAD

Analisando a nossa trajetória no PEAD onde aconteceram muitas aprendizagens, e a mesmo tempo a cada semana que passa novos desafios surgem e vivemos numa constante mudança. Durante esta semana eu a colega Rozane estávamos conversando sobre isso. Somos muito parceiras desde o início e dividimos nossas experiências e angústias. É uma corrida contra o tempo.
No início do curso sofremos muito até conseguir dominar o básico na tecnologia. Aos poucos começamos a nos virar praticamente sozinhas e já não necessitávamos mais pedir tanta ajuda aos tutores que pacienciosos e incansáveis não mediam esforços para tirar nossas dúvidas. Estávamos ansiosas esperando pelo estágio, o qual estamos desenvolvendo com muita dedicação e responsabilidade. E para nossa surpresa recebemos um comunicado que não poderíamos fazer em nossas próprias turmas. Isso afetou-nos muito, pois desde o início do curso fomos informadas que poderíamos fazer normalmente em nossa turma. Temos ainda a colega Ivone na mesma situação. Na semana passada os professores que tem 40horas no Estado foram liberados. A minha situação então ficou resolvida, mas e das minhas colegas? Continuo angustiada me solidarizando com elas. Já entramos para há sexta semana e ainda não ficou resolvido.
Esperamos que seja resolvido logo e que esse estágio tenha validade. Nossa mantenedora afirma que é a lei não permite. Responsáveis e dedicadas como somos com o nosso trabalho proporcionando uma educação de qualidade para nossos alunos não conseguimos entender porque tanta burocracia. O que nos conforta é saber que adquirimos muitos conhecimentos e isso ninguém vai nos tirar. A prova está no dia-a-dia na sala de aula quando estamos diante dos nossos alunos aplicando na prática o que a teoria nos ensinou.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Desafios



Para iniciar o Projeto de Aprendizagem voltei a ler os textos que tivemos no Seminário Integrador VII, e quando li o texto: Aprendizes do futuro: as inovações começaram de Léa Cruz Fagundes esse trecho chamou-me atenção:
"É necessário treinar o aluno para usar o computador antes de desenvolver um projeto? Dentro de uma concepção construtivista, a apropriação tecnológica é também um processo de construção de conhecimento". A partir daí fiquei mais segura em relação ao computador, pois eu estava tendo muito trabalho com eles na informática e pensava como vou seguir em frente se não tenho ninguém para ajudar e a maioria das crianças nunca tinham tido contato com a máquina. Estou tendo que ensinar como usar o mouse. Com as mãos tão pequenas eles ainda não conseguem usar somente um dedo para clicar e consequentemente saem a todo momento da página. Aos poucos vou ensinando-os. Temos o mesmo disponível uma vez por semana. Sinto-me realizada em poder participar dessa aprendizagem junto com eles. A partir do momento que passarem por essa etapa novos desdafios virão e aos poucos vamos construindo nosso PA.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Estágio Semana III - Tecnologias

Semana muito proveitosa. Dar continuidade aos contos de fadas trouxe alegria, curiosidade, perguntas e mais participação do grupo. Nota-se um maior entrosamento quanto se trabalha com a participação de todos.

Trabalhamos bastante. Mas o melhor mesmo foi inaugurar a sala de informática. Ainda não está funcionando muito bem, mas foi uma uma experiência muito boa. Primeiramente liguei todos. Alguns não funcionaram. Então pedi para sentarem em duplas. Meu objetivo era que escrevessem no editor de texto o seu nome e percebessem a separação das palavras ao escrever frases. . Após terem explorado o teclado, coloquei num jogo. Quando vi tinha um aluno que já estava escutando com os fones, pois estava acostumado em casa. Saiu na frente explorando os demais jogos. Aos poucos vou me familiarizando com os computadores. Preciso descobrir mais coisas para poder usar com segurança. Confesso que fiquei muito feliz e orgulhosa de poder ver a minha turminha no laboratório. Tomei a iniciativa de usar mesmo não estando acostumada com o programa Linux para as escolas. É um pouco diferente do Windows, mas sei que vou aprender a manusear. Sem praticar é impossível.